Microsoft só reabrirá totalmente seus escritórios nos EUA em 2021

Funcionários da empresa estão trabalhando remotamente desde março; até o retorno total, a companhia espera estruturar um 'local de trabalho híbrido' para a readequação
Renato Mota31/07/2020 21h40

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Os funcionários da Microsoft nos Estados Unidos só voltarão a trabalhar nos escritórios da empresa no ano que vem. Um memorando interno explica o planejamento para o retorno em seis fases, com a última, reabertura total, marcada para 19 de janeiro de 2021.

Até lá, a companhia está estruturando um “local de trabalho híbrido” para a readequação dos seus colaboradores – que estão trabalhando de casa desde o início da pandemia da Covid-19. A Microsoft não descarta antecipar ou adiar a reabertura caso surjam novos fatos relacionados ao combate ao novo coronavírus.

Os seis estágios definidos pela Microsoft são:

  1. Escritórios fechados
  2. Trabalho em home office é obrigatório
  3. Home office é recomendado
  4. Reabertura suave
  5. Escritórios abertos, mas com restrições
  6. Escritórios totalmente abertos

“Nos Estados Unidos, estabelecemos a data mais adiantada possível para a Etapa 6 como 19 de janeiro de 2021”, explica Kurt DelBene, chefe de estratégia corporativa da Microsoft, no memorando interno.  “Nosso objetivo para o Estágio 6 é retornar às operações normais, mas preparados para recuar para um estágio anterior se ocorrer um ressurgimento significativo do vírus”.

Atualmente, a empresa está na segunda etapa do seu plano, que mantém o trabalho obrigatório a partir de casa. Originalmente, o home office era só recomendado, mas passou a ser mandatório a partir de março, quando a pandemia se espalhou por Seattle.

O Google planeja manter seus funcionários trabalhando remotamente até julho de 2021, e os funcionários da Apple não retornarão aos escritórios até o início do próximo ano. Os funcionários do Facebook também podem trabalhar remotamente até o final de 2020, e a Amazon permite que os funcionários trabalhem em casa até janeiro de 2021.

Uma pesquisa realizada por uma companhia de recrutamento nos Estados Unidos revelou que 86% dos entrevistados afirmaram querer continuar  de forma remota, mesmo quando as restrições de mobilidade forem flexibilizadas. Um dos motivos, segundo os entrevistados, é o maior equilíbrio entre a vida pessoal e profissional sem o tempo de deslocamento diário.

Via: The Verge

Editor(a)

Renato Mota é editor(a) no Olhar Digital