Indústria eletroeletrônica brasileira retomou patamar de empregos pré-Covid-19

De acordo com dados da Associação Brasileira de Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), o país recuperou postos de trabalho em patamares registrados em março, antes da pandemia
Da Redação06/10/2020 18h31, atualizada em 06/10/2020 20h07

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A indústria eletroeletrônica do Brasil recuperou os postos de trabalho perdidos durante a pandemia do novo coronavírus. É o que dizem os dados da Associação Brasileira de Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), divulgados na última quinta-feira (1).

O número de empregados no setor aumentou em 6,4 mil postos em agosto, atingindo 239,1 mil trabalhadores empregados formalmente. O resultado alcança o patamar de março de 2020, quando a indústria registrou 239,3 mil empregos.

Os últimos três meses analisados, junho, julho e agosto, registraram uma aceleração na criação de postos de trabalho que compensou a queda vista entre março e maio deste ano. Foram registradas contratações de mais de 12 mil profissionais no período, enquanto as demissões do início da pandemia atingiram cerca de 13,9 mil trabalhadores.

Reprodução

Indústria eletroeletrônica registrou crescimento do mercado de trabalho em patamares registrados em março, antes da pandemia. Foto: Fishman64/Shutterstock

Também se percebe um resultado positivo em relação ao mesmo período de 2019, que registrou 237 mil empregos no setor, e fechou o ano com diminuição do mercado de trabalho neste setor industrial.

O presidente da Abinee Humberto Barbato analisou a recuperação do setor nos últimos 90 dias. “Os incrementos observados nos três últimos meses, que totalizaram 12,3 mil empregados, compensaram quase toda queda verificada entre os meses de março e maio”.

Segundos dados divulgados pela Abinee, os últimos três meses registraram aumento na produção da indústria eletroeletrônica nacional, com o mês de agosto registrando o maior pico em diversos setores do mercado.

Auxílio emergencial

O consumo interno nacional tem sido estimulado pelo pacote de auxílio emergencial aprovado pelo governo federal, que injetou mais de R$ 150 bilhões na economia, como forma de mitigar os efeitos da pandemia no mercado brasileiro. O país registrou aumentos específicos no consumo e queda na faixa da população em situação de pobreza.

A recuperação da indústria eletroeletrônica não reflete, no entanto, o atual movimento da economia nacional. O Brasil registrou um nível de desemprego de 13,8% em julho: um recorde também causado pela pandemia do novo coronavírus.

Fonte: Mobile Time

Colaboração para o Olhar Digital

Da Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital