Covid-19: Rio anuncia abertura gradual das atividades econômicas

A prefeitura publicará o decreto de reabertura parcial no Diário Oficial desta terça (2). Plano tem seis fases que dependerão da curva de contaminações e mortes pelo novo coronavírus
Renato Mota01/06/2020 21h13

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O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, anunciou nesta segunda-feira (1º) o plano de retomada das atividades econômicas na cidade, que inicia a partir desta terça-feira (2). Serão seis fases acompanhadas por um Comitê Permanente de Gestão e Execução do Plano de Retorno – que poderá, inclusive, recomendar um recuo nas medidas.

O Rio tem soma 29.157 casos confirmados do novo coronavírus, com 3.578 mortes. No Estado, já são 54.530 casos confirmados e 5.462 mortes.

“O afastamento social é importante para evitar contágio. Precisamos ter equilíbrio e contar com a colaboração de todos. Mas temos que nos preocupar com outras comorbidades. Estamos com pacientes graves de outras doenças que nada têm a ver com coronavírus, mas que, com medo de contaminação, deixaram de ir aos hospitais e estão morrendo”, explicou o prefeito.

Reprodução

Prefeitura do Rio de Janeiro/Reprodução

Decreto de reabertura parcial e monitorada será publicado no Diário Oficial desta terça-feira (2). O comércio de rua ainda não poderá abrir as portas, com exceção, por exemplo, de lojas de automóveis, móveis e decoração. As lanchonetes, bares e restaurantes continuam apenas no sistema delivery e take away.

“A prefeitura está tranquila para adotar tais medidas pelo fato de que fizemos as medidas necessárias, aceleramos nosso processo e nossos números de capacidade de atendimento melhoraram muito. Mas vamos monitorar para ver as mudanças e tomar medidas urgentes em caso de necessidade”, completou Crivella.

Acompanhar o número de leitos de UTI e de enfermaria é fundamental para a reabertura, segundo a prefeitura. De acordo com a secretaria municipal de Saúde, a taxa de ocupação de leitos de UTI para Covid-19 na rede pública é de 87%, enquanto a ocupação nos leitos de enfermaria para pacientes com suspeita de infecção é de 70%.

“Tivemos notícias de que a rede privada de saúde estava fechando unidades de tratamento da Covid-19. Vamos conversar com os hospitais particulares, pedir que deixem leitos reservas e não fechem todo o sistema”, afirmou o prefeito.

Editor(a)

Renato Mota é editor(a) no Olhar Digital