Devido à pandemia do novo coronavírus, o uso de máscaras de proteção é obrigatório em diversos lugares do Brasil e do mundo atualmente. Com isso, muitas dúvidas surgem sobre a sua verdadeira eficácia na prevenção da Covid-19. Agora, um estudo da Universidade do Arizona utilizou dados de diferentes pesquisas para criar um modelo computacional que simula o nível de proteção de cada material em um ambiente altamente contagioso.

Segundo a análise, o modelo de máscara mais efetivo foi o N99, com eficácia de 99%. Porém, a máscara é difícil de ser encontrada e geralmente é reservada aos profissionais de saúde. Em segundo lugar está o modelo N95 e as máscaras cirúrgicas.

Em seguida, estão os modelos feitos de algodão, que aumentam a eficácia de acordo com a expessura do tecido e, por último, os tecidos menos eficazes foram os lenços e máscaras de cotton. 

mouth-protection-5029551_1920.jpg As máscaras reduzem a contaminação pelo coronavírus. Imagem: Pixabay

 

Máscara não é o suficiente

Em todos os materiais de máscara estudados, inlcuindo os modelos mais eficazes, a proteção dimuniu significativamente ao longo do tempo de exposição ao ambiente contagioso. Mesmo usando a máscara, quanto maior tempo nesses espaços maior o risco de contaminação. 

Como acrescenta Amanda Wilson, uma das autoras do estudo, a máscara por si só não é suficiente para uma proteção total contra o vírus. 

“Isso significa que uma máscara não pode reduzir seu risco a zero. Não vá a um bar por quatro horas e pense que você está livre de riscos porque está usando uma máscara. Fique em casa o máximo possível, lave com as mãos, use uma máscara quando estiver fora e não toque no rosto”.

Apesar de alguns materiais serem mais eficazes do que outros, o estudo deixa claro que o uso da máscara é fundamental. Quando usada de forma correta, cobrindo do nariz até o queixo, reduz muito a contaminação pelo coronavírus, além de proteger as pessoas ao seu redor.

“Se você colocar menos vírus no ar, estará criando um ambiente menos contaminado ao seu redor. O nosso estudo mostra que a quantidade de vírus infeccioso a que você está exposto tem um grande impacto no risco de infecção e no potencial das máscaras de outras pessoas para protegê-los também”.

 

Fonte: CNET