Estamos vivendo dias de pandemia. Em meio a ela, muitas iniciativas têm surgido para atender às mais diversas necessidades. Boa parte delas vem de universidades de todas as partes do mundo. E aqui no Brasil não é diferente.
Já está provado, por exemplo, que a contaminação pelo novo coronavírus é intensa e que é preciso evitar que ela ocorra. E como fazer isso de forma efetiva? Lavar as mãos e higienizar itens diversos com álcool estão entre as medidas mais recomendadas. Mas isso é pouco prático quando se tem vários objetos para descontaminar. Nesse caso, uma das soluções é usar luz ultravioleta.
Geovanne faz parte de um grupo de professores universitários de Goiás, do Instituto Federal Goiano e do Instituto Federal de Goiás, que criou uma esteira e uma luminária de mão que podem ajudar nessa tarefa. Os dispositivos usam lâmpadas de 36W com 254 nanômetros de comprimento de onda. Essas especificações já são conhecidas há muito tempo por suas propriedades de esterilização.
A ideia está pronta, mas ainda faltam algumas etapas: é preciso fazer testes para determinar quanto tempo é necessário para a efetiva eliminação do novo coronavírus. Nas duas ocorrências anteriores de vírus da mesma família, o tempo aumentou consideravelmente: era 0,2 segundo da primeira vez e passou para 300 segundos no coronavírus seguinte. Em Goiás, os laboratórios que podem fazer os testes estão ocupados com a análise de exames.
A equipe está em busca de outros locais que possam validar a eficiência dos produtos. Uma vez determinado o tempo necessário, o sistema pode ser adaptado de acordo com as necessidades.
Na China e na Europa, sistemas com luz ultravioleta já estão em uso na descontaminação de unidades hospitalares. Certamente serão necessários por aqui também. Esses produtos, então, serão muito necessários em breve. Vale lembrar que o uso desse tipo de equipamento deve ser feito com os equipamentos de proteção adequados.