Coronavírus pode atrasar produção do iPhone 9

Praticamente todos os smartphones da Apple são produzidos na China, que sofre com epidemia
Redação29/01/2020 13h37, atualizada em 29/01/2020 13h56

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A fabricação do Iphone 9, o próximo smartphone acessível da Apple, pode sofrer um atraso por conta da epidemia de coronavírus que atinge a China. A grande maioria dos celulares da marca são fabricados no país, que já confirmou mais de 100 vítimas fatais.

As principais fábricas no país são a Hon Hai Precision Industry, na “Cidade do iPhone”, em Zhengzhou, e a Pegatron, uma cidade de montagem perto de Xangai. Nenhuma delas ficam a menos de 500 quilômetros de Wuhan, o epicentro do surto, mesmo assim a produção nesses locais pode ser afetada.

Patrick Moorhead, analista veterano da Moor Insights & Strategy afirmou que é muito difícil imaginar que a cadeia de produção não seja afetada. “Se houver um grande problema de matérias-primas, fabricação, teste e remessa, haverá interrupção”, destacou.

Reprodução

Hon Hai Precision Industry, em Zhengzhou, China – Foto: Fortune

A Apple tem aproximadamente 10 mil funcionários na China. Além disso, a cadeia de produção possui milhões de funcionários na fabricação dos produtos. Muitos desses não foram trabalhar nos últimos dias por conta do feriado do Ano Novo Chinês, mas é provável que muitos não voltem por causa das restrições de viagem.

A Foxconn, empresa que controla uma das fábricas na China, afirmou que monitora a situação no país e que segue todas as práticas de saúde recomendadas. A província de Henan, onde fica a fábrica, tem visto aumentar os casos confirmados do coronavírus. Isso pode fazer com que as fábricas da região sejam fechadas para evitar mais infecções.

A Apple possui protocolos que a deixam preparada para situações de emergência como a atual. Os principais componentes possuem duas fontes, tanto de fornecedores como em geografia. Por conta disso, a empresa acredita que um impacto grande na sua produção é improvável, mas como a maior parte da montagem dos seus produtos é realizada na China, a falta de trabalhadores deve afetar diretamente o número de remessas.

Via: UOL

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital