Não é de agora que Jack Ma, bilionário chinês cofundador do Alibaba (grupo que inclui o AliExpress), vem trabalhando nos esforços para combater a pandemia do novo coronavírus. Através da sua fundação, vem doando dinheiro e equipamento médico para a China, Europa e Estados Unidos.
Esta semana, através da sua conta no Twitter, o empresário anunciou que ampliará suas contribuições – e incluirá o Brasil na lista de beneficiados. Serão doados dois milhões de máscaras, 400 mil kits de teste e 104 ventiladores para diversos países da América Latina, incluindo Argentina, Brasil, Chile, Cuba, Ecuador, República Dominicana e Peru.
One world, one fight! We will donate emergency supplies – 2 million masks, 400K test kits, 104 ventilators – to 24 Latin American countries including Argentina, Brazil, Chile, Cuba, Ecuador, Dominican Republic and Peru. We will ship long-distance, and we will hurry! WE ARE ONE!
— Jack Ma (@JackMa) March 22, 2020
A própria Fundação Jack Ma fará o envio e a logística das doações. Serão doados ainda 1,8 milhão de máscaras, 210 mil kits de teste, 36 mil roupas de proteção, além de ventiladores e termômetros para o Afeganistão, Bangladesh, Camboja, Laos, Maldivas, Mongólia, Mianmar, Nepal, Paquistão e Sri Lanka. No fim de semana, a fundação entregou 1,1 mihão de kits de teste, seis milhões de máscaras e 60 mil trajes de proteção na Etiópia.
Thank you Prime Minister @AbiyAhmedAli for helping us distribute supplies throughout Africa. It’s a tough job during such a difficult time. Together, we can do this! https://t.co/PG1caEs4gb
— Jack Ma (@JackMa) March 23, 2020
As doações do bilionário chinês acontecem após o lançamento de um manual digital apoiado por sua fundação, que compartilha algumas das principais lições e experiências adquiridas por médicos, administradores médicos e funcionários de um hospital chinês na linha de frente do tratamento da Covid-19.
Desde o início da pandemia, Jack Ma doou mais de 500 mil kits de testes e um milhão de máscaras para os EUA e dois milhões de máscaras e outros suprimentos, como kits de testes, para países europeus.
Em janeiro deste ano, o bilionário já havia anunciado uma doação de US$ 14 milhões (R$ 68 milhões em conversão direta) para o desenvolvimento de vacinas. Em uma carta feita pela fundação que carrega seu nome, o executivo afirma que “não poderemos vencer este vírus a não ser que eliminemos as barreiras no acesso a recursos e compartilhemos nosso conhecimento e lições aprendidas”.