Companhia aérea tailandesa abre restaurante temático de aviões

A companhia aérea tailandesa Thai Airways inaugurou um restaurante com o objetivo de se reerguer após a crise causada pela pandemia do novo coronavírus; empresa chegou a pedir falência
Da Redação14/09/2020 17h37, atualizada em 14/09/2020 20h32

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Não são só as pequenas empresas que estão tendo que se reinventar para sobreviver à crise causada pela pandemia do novo coronavírus. A empresa aérea tailandesa Thai Airways abriu um restaurante temático em Bankok, capital do país, na tentativa de se recuperar financeiramente após ter voos comerciais suspensos em maio.

O restaurante, que foi construído na sede da companhia, possui assentos e peças de avião como parte de sua decoração. Além disso, os funcionários do local, como garçons e garçonetes, usam uniformes iguais aos da tripulação nos voos.

O diretor administrativo Varangkana Luerojvong disse, em entrevista à Reuters, que a ideia é promover uma verdadeira experiência aos clientes e, claro, tentar recuperar parte da receita perdida na pandemia com os lucros. “Peças sobressalentes de motores, janelas e outros objetos foram usadas como móveis”, disse Luerojvong.

O restaurante, que serve cerca de 2.000 mil refeições, conta QR Code espalhados para que os visitantes possam consultar as informações sobre as peças utilizadas no design do ambiente.

 Thai Airways/ReproduçãoPara chegar ao restaurante, os clientes devem subir uma tradicional escada para aviões, as famosas “jet bridge”. Créditos: Thai Airways/Reprodução

A crise

Como qualquer empresa do ramo, a Thai Airways sofreu um forte impacto com a crise causada pela pandemia do novo coronavírus.

A empresa, que teve os voos comerciais suspenso em maio, solicitou concordata perante às autoridades tailandesas e teve o pedido aprovado nesta segunda-feira (14) pelo tribunal de falências do país.

Segundo informações da Reuters, a decisão do tribunal, que fez com que as ações da companhia subissem 7%, permite que a empresa continue elaborando um plano de reestruturação de dívidas no valor de US $7,38 bilhões. “Mais da metade dos credores apoiaram a reestruturação”, disse o presidente em exercício Chansin Treenuchagron. “Estaremos em negociações com os credores neste trimestre e um plano estará pronto no primeiro trimestre do próximo ano”, completou.

Fonte: Folha

Colaboração para o Olhar Digital

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