O celular dobrável da Samsung deve chegar às lojas na primeira metade deste ano. Foi o que confirmou uma porta-voz da empresa durante a CES 2019, um dos maiores eventos de tecnologia do mundo, realizado anualmente em Las Vegas, Estados Unidos.
O site Digital Trends falou com Suzanne de Silva, diretora de estratégia de produtos e marketing da Samsung, durante a CES. A executiva garantiu ao portal que o primeiro celular dobrável da empresa será lançado até junho deste ano, mas não quis dar mais detalhes.
A Samsung apresentou seu protótipo funcional de celular dobrável em novembro de 2018. Desde então, o aparelho continua sem nome, data de lançamento, preço ou qualquer outro detalhe de especificações confirmado pela empresa.
O que se sabe com certeza é que Infinity Flex é o nome da tecnologia de display dobrável que a Samsung espera colocar em smartphones próprios e também em aparelhos de clientes corporativos do futuro (vale lembrar que Apple e Google são algumas das empresas que compra displays da Samsung).
Como funciona o celular dobrável da Samsung
Fechado, o dispositivo com Infinity Flex funciona como um smartphone de tela pequena na “capa”. Aberto, o aparelho funciona como um tablet de 7,3 polegadas. Isso é tudo o que a Samsung se limitou a dizer no anúncio do protótipo em novembro passado.
No entanto, o jornal coreano The Investor reportou que a Samsung teria feito uma reunião privada com empresários e parceiros do setor de tecnologia durante a CES para mostrá-los em primeira mão como o smartphone dobrável funciona.
Uma das fontes do jornal disse que o protótipo ainda está inacabado. “O protótipo visto hoje deixa uma marca de dobra [na tela] ao ser fechado”, disse ele, acrescentando que a Samsung “está testando o dispositivo para que os lados permaneçam ligeiramente levantados quando fechados”.
A mesma pessoa disse ao The Investor que a Samsung está trabalhando para corrigir isto. A empresa, por sua vez, não confirmou se teria mesmo ou não realizado essa “demonstração privada” do celular dobrável na CES, de modo que os relatos divulgados pelo jornal coreano devem ser encarados, por enquanto, como apenas um rumor.