O potencial de negócios no e-commerce brasileiro cresce em ritmo acelerado e deve seguir em alta frequência nos próximos anos. Pesquisa do Ebit/Nielsen recente aponta um crescimento médio acima de dois dígitos em vendas na última década, o que representou um salto de R$ 18,7 bilhões em 2011 para R$ 53,2 bilhões em 2018. Hoje, a participação do comércio eletrônico no Brasil alcança algo entre 3 e 4% quando comparado ao total transacionado no varejo. Nos EUA, esse percentual é de mais de 10%. Se nos próximos 10 anos a relação do e-commerce com o varejo brasileiro aumentar em 8%, já teremos dobrado de tamanho.

Mas, para isso acontecer é preciso que mais empreendedores reconheçam o e-commerce como oportunidade e invistam em plataformas estruturadas. Quando um varejo decide atuar no e-commerce, ele precisa de quatro elementos fundamentais para iniciar a operação: infraestrutura, meios de pagamentos, serviço de logística e integração com os sistemas de gestão – que são os múltiplos canais de vendas e os marketplaces.

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O Brasil já conta com as melhores tecnologias para que o lojista possa crescer no comércio digital omnichannel de forma saudável e com o menor custo. Uma boa plataforma de e-commerce precisa ser completa e viabilizar desde as ferramentas básicas para o gerenciamento da loja até a integração com soluções que permitam o aumento de conversão e o sucesso do negócio. Ao definir qual plataforma é a mais adequada para a sua operação, o lojista deve considerar não só as necessidades imediatas, mas também as de médio prazo.

Descobrir no futuro que há necessidades não atendidas pela plataforma traz uma dor de cabeça muito grande e pode até inviabilizar o negócio. Procure uma plataforma que não limite o cadastramento de produtos e que permita criar campanhas de marketing sem restrição de visitas e pageviews. Esta característica é essencial, pois muitas plataformas cobram valores adicionais para esse serviço e oneram a operação. Também importante é um layout responsivo, que se adapta para a loja vender mais em qualquer dispositivo.

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Já operações robustas solicitam um alto nível de customização, escalabilidade e suporte. Além da tecnologia de ponta, vale escolher uma plataforma que ofereça uma equipe de experts para acompanhar todos os momentos do negócio, desde a construção, a integração e análises até suporte e consultoria. Atualização constante também garantem flexibilidade e atendimento às necessidades. Aqui é interessante pensar em uma solução que permita modificar o design de acordo com a identidade visual, integre novas funcionalidades e APIs externas e que tenha recursos voltados para o aumento de vendas como programas de recompensas.

A conexão com os maiores marketplaces é outro item fundamental para a escolha da plataforma de e-commerce. Além de integrar as lojas online aos sistemas de gestão existentes, a ferramenta deve orquestrar tudo o que o lojista precisa para oferecer a mesma experiência de compra, seja online, offline ou em qualquer mídia onde a compra possa acontecer.

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Sabendo que o frete alto é um dos principais motivos de abandono de compras pela internet, é recomendável que a plataforma tenha parceria com os Correios e com as transportadoras para reduzir esse custo.

Também importantes são os facilitadores de pagamento. Muitos lojistas consideram apenas a taxa na hora de escolher o meio de pagamento, mas para o barato não sair caro, outros fatores precisam ser considerados. A solução de pagamento ideal deve oferecer diversas opções de pagamento, segurança contra fraudes, monitoramento em tempo integral, alta taxa de aprovação, estornos integrais e parciais, parcelamento no cartão de crédito e boleto, antecipação das vendas, entre outras vantagens. 

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Não é apenas a usabilidade ou as features que contam na definição da melhor plataforma. A escolha certa deve ser pela empresa que garanta o ecossistema completo e atue como um importante parceiro estratégico para as lojas virtuais, independentemente do tamanho e do modelo de negócio.