Se o filme do “Rei Leão” (2019), feito totalmente com computação gráfica, tivesse sido renderizado em apenas um computador, ele teria demorado 9 mil anos para ficar pronto. Para a nova versão do clássico foram utilizados 15 mil computadores, que processavam cada frame em 60 horas, devido à extrema qualidade e complexibilidade das imagens.

Para quem não está acostumado com o termo, o processo de renderização consiste em condensar toda uma sequência de imagens e transformá-las em um único vídeo. A curiosidade e o número gigante de computadores utilizados foram revelados por Julien Bulbach, profissional de efeitos especiais que trabalhou no filme, durante um painel exibido ontem (5) na CCXP (Comic Com Experience).

A live-action de “Rei Leão” foi extremamente trabalhosa e só saiu a tempo no cinema pelo tamanho da produção envolvida. Só para ter uma ideia, para desenvolver os personagens foram necessários 1.200 artistas. Além disso, a equipe precisou criar uma espécie de “videogame” para o diretor Jon Favreau trabalhar na sequência. Alguns erros de computação gráfica foram revelados durante o painel, como produções que geraram gráficos de animais sem olhos e outras imagens instigantes.

Outra curiosidade interessante foi que apenas uma imagem de “Rei Leão” foi gravada no mundo real, uma imagem estática na savana africana. Amanhã (7), espera-se mais revelações da Disney durante a CCXP, como a aguardada pré-exibição do filme Frozen 2, que deve chegar nos cinemas brasileiros apenas em janeiro.

 

Via: UOL