Charlize Theron, atriz sul-africana que brilhou como protagonista de Mad Max: Estrada da Fúria, de George Miller, faz 44 anos em 7 de agosto. Theron ganhou um Oscar por sua interpretação em Monster: Desejo Assassino (2003), de Patty Jenkins, em que a bela atriz se enfeia por quilos de maquiagem. Mas seu ponto de virada de coadjuvante mal creditada para atriz promissora ocorrera no final dos anos 1990, quando fez papeis secundários, mas importantes, em Advogado do Diabo (1997), de Taylor Hackford, e Celebridades (1998), de Woody Allen.
Dia 8 é a vez de Dustin Hoffman apagar 82 velas. O astro revelou-se no fim dos anos 1960, quando Hollywood abriu suas portas para jovens diretores em busca do público perdido. Com os jovens diretores chegaram atores e atrizes de outra estirpe, não tão glamourosos como Cary Grant ou Marilyn Monroe e mais parecidos com as pessoas na rua. Hoffman era um deles. O filme A Primeira Noite de um Homem (1967), de Mike Nichols, foi seu passaporte para o estrelato, confirmado dois anos depois com Perdidos na Noite, de John Schlesinger. Hoje, só um maluco questionaria o lugar de Hoffman entre os maiores astros de Hollywood.
Antonio Banderas comemora seu 59º aniversário no dia 10 de agosto. O astro começou a chamar atenção nos filmes polêmicos do espanhol Pedro Almodóvar, sobretudo em Matador (1986), A Lei do Desejo (1987) e Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos (1988). Em 2019, pode ser visto nos cinemas como o protagonista de Dor e Glória (2019), o mais recente de Almodóvar. Entre este último trabalho e os longas na Espanha, fez Os Reis do Mambo (1992), de Arne Glimcher, Evita (1996), de Alan Parker, A Máscara do Zorro (1998), de Martin Campbell, e muitos outros filmes hollywoodianos que lhe garantiram prestígio internacional.
A semana marca também os falecimentos de Victor Mature, ator injustiçado de Sansão e Dalila (Cecil B. De Mille, 1949) e Paixão dos Fortes (John Ford, 1946), e Oscarito, comediante genial das chanchadas de Watson Macedo e Carlos Manga na Atlântida. Ambos nos deixaram em 4 de agosto. Mature, em 1999; Oscarito, em 1970.
Marilyn Monroe faleceu em 5 de agosto de 1962, aos 36 anos. Deixando uma carreira curta, mas com muitos filmes brilhantes, dos quais destacamos O Pecado Mora ao Lado (1955) e Quanto Mais Quente Melhor (1959), de Billy Wilder; O Rio das Almas Perdidas (1954), de Otto Preminger; e Os Homens Preferem as Loiras (1953), de Howard Hawks.
E em 9 de agosto se completarão 50 anos desde o bárbaro assassinato de Sharon Tate, em sua própria casa, por um grupo de fanáticos liderados por Charles Manson. Tate era namorada do diretor Roman Polanski na época. Ao ser criticado pelo excesso de sangue de seu Macbeth (1971), Polanski logo respondeu: “Eu entendo de violência. Vocês deviam ter visto como ficou minha casa no verão passado”.
Sérgio Alpendre