65 anos após sua morte, James Dean irá estrelar novo filme

Ator será reconstruído em computação gráfica, com base em fotos e vídeos de arquivo
Rafael Rigues07/11/2019 14h04, atualizada em 07/11/2019 14h11

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O ator norte-americano James Dean, conhecido por filmes como “Rebelde Sem Causa”, irá voltar aos cinemas mais de 65 anos após sua morte, co-estrelando o filme “Finding Jack”. Não se trata de um filme antigo e inacabado que chegou aos cinemas, mas sim de uma produção nova, onde o ator será inteiramente recriado por computação gráfica.

O filme está sendo produzido pela Magic City Films, que obteve os direitos de imagem do ator junto à sua família. As empresas Imagine Engine, do Canadá, e MOI Worldwide, da África do Sul, ficarão encarregadas dos efeitos especiais. A reconstrução de Dean será baseada em vídeos e fotos reais, e a voz será fornecida por um outro ator, ainda não identificado.

Reconstruir digitalmente celebridades mortas não é novidade. Michael Jackson estrelou o videoclipe de “Slave to the Rhythm” em 2014, cinco anos após sua morte. Em 2013 a atriz Audrey Hepburn, morta em 1993, estrelou um comecial de chocolate. Sean Young foi rejuvenescida 35 anos para uma cena em Blade Runner: 2049. E em 2016 Peter Cushing reprisou o papel de Grand Moff Tarkin em Rogue One, 22 anos após sua morte.

Mas até agora a tecnologia tem sido usada apenas em pequenos papéis e aparições. Se for boa o suficiente para sustentar um ator coadjuvante, talvez possamos ver em breve novos filmes com Charles Chaplin, Marilyn Monroe ou Robin Williams, entre outros.

Finding Jack é baseado no livro de mesmo nome, que conta a história de 10.000 cães militares abandonados após o final da Guerra do Vietnã. A data de estréia ainda não foi definida.

Fonte: The Hollywood Reporter

Colunista

Rafael Rigues é colunista no Olhar Digital