Startup japonesa levanta US$ 28 milhões e lança plataforma de dados lunares

Dinheiro arrecadado pela ispace será usado na criação de seu módulo de pouso a ser enviado à Lua em 2022; plataforma fornecerá dados do astro para outras agências e empresas de pesquisa
Fabiana Rolfini21/08/2020 19h19, atualizada em 21/08/2020 19h37

20200821042937

Compartilhe esta matéria

Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

O plano da startup ispace de levar um módulo de pouso à Lua em 2022, ganhou um “empurrãozinho” de investidores. A empresa japonesa arrecadou US$ 28 milhões em uma rodada de financiamento, dinheiro que será usado no desenvolvimento de seu artefato espacial.

Juntamente com o investimento, a ispace também anunciou um novo negócio chamado “Blueprint Moon”, o qual usará uma plataforma de dados para coletar e fornecer dados lunares a outras empresas, agências espaciais e organizações de pesquisa.

O negócio será uma via de mão dupla. Enquanto vai ajudar outras empresas e agências a criar negócios semelhantes, oportunidades de pesquisa e exploração, a startup gera mais receita no curto prazo, podendo focar em seus lançamentos mais ambiciosos.

Com o novo aporte, liderado pela IF SPV First Investment Partnership, o financiamento total já recebido pela startup chega a US$ 125 milhões.

Reprodução

Startup vai fornecer dados lunares a outras agências e empresas. Foto: Nasa

Nasa e SpaceX

Enquanto a ispace desenvolve seu módulo lunar, a Nasa e a SpaceX se preparam para a realização da primeira missão tripulada oficial resultante de sua parceria. Após ser adiado para setembro, foi redefinido que o voo operacional da Crew Dragon não deve ocorrer antes do dia 23 de outubro.

A tão aguardada missão levará ao espaço o comandante Michael Hopkins, o piloto Victor Glover e o especialista em missões Shannon Walker, todos da Nasa, além de Soich Noguchi, da agência espacial japonesa.

A Nasa ainda está revisando todos os dados para dar a certificação oficial à Crew Dragon. Se nenhum problema for encontrado, a espaçonave deve voar novamente no fim de outubro.

Via: TechCrunch

Fabiana Rolfini é editor(a) no Olhar Digital