De acordo com informações do SpaceNews, a SpaceX e o Exército dos Estados Unidos assinaram um documento chamado de Acordo Cooperativo de Pesquisa e Desenvolvimento (Crada). O objetivo é verificar se o sistema de internet banda larga via satélite da empresa de Elon Musk, conhecido como Starlink, se adequa às necessidades de conexão do serviço de defesa. Testes serão realizados durante três anos. 

Os Cradas são comumente usados pelos militares para avaliar tecnologias e serviços do setor privado antes que eles se comprometam a utilizá-los. Nesse caso específico, o Exército vai analisar o desempenho do serviço de internet quando conectada a sistemas militares. Além disso, a ideia é entender quais equipamentos terrestres serão essenciais para usar o Starlink e quanto trabalho será necessário para a integração do sistema.

Desde que não haja grandes obstáculos, a solução da SpaceX pode ser bem útil em alguns dos desafios enfrentados pelos militares em relação à conectividade, principalmente em locais de difícil acesso e com sinais problemáticos de conexão. 

No entanto, devido à necessidade de uma dependência terrestre para recebimento do sinal, pode ser que a proposta da empresa não se encaixe em algumas necessidades do Exército. Ainda assim, é possível que haja uma melhoria em outros campos já atuantes.

Os lançamentos de novos satélites Starlink devem continuar em ritmo regular durante o restante do ano, à medida que a SpaceX continua a construir sua rede com centenas de pequenos dispositivos. Quanto mais aparelhos da companhia no céu, menor é a probabilidade de sua rede encontrar interrupções no serviço, pois cada satélite transfere a conexão de um para outro enquanto orbita a Terra.

O último envio de satélites da empresa foi em abril deste ano. Ao todo, 60 satélites foram mandados à órbita para se juntar aos já presentes. A ideia da SpaceX é ter mais de mil deles operando até o fim do ano – por enquanto, o número gira em torno de 400.

Via: TechCrunch