SpaceX vai reduzir luminosidade de satélites Starlink, diz Elon Musk

Em conversa no Twitter, empresário afirmou que a empresa deve ajustar o posicionamento de painéis solares e, futuramente, adotar o uso de material especial
Redação22/04/2020 21h03, atualizada em 22/04/2020 21h32

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O CEO e fundador da SpaceX, Elon Musk, revelou nesta quarta-feira (22) que a companhia trabalha para reduzir a luminosidade dos satélites Starlink com objetivo de minimizar a interferência dos equipamentos na observação do céu à noite. As informações foram reveladas pelo empresário em diálogo com seguidores no Twitter.

De acordo com Musk, a empresa pretende mudar de imediato o ângulo dos painéis solares dos satélites, assim como instalar espécies de “guarda-sóis” em todos os dispositivos a partir do nono lançamento da missão. Esses materiais serão confeccionados com base em uma espuma escura especial extremamente transparente para ondas de radiação.

Nesta quarta-feira (22) a SpaceX concluiu a sexta operação de lançamento da missão Starlink, que enviou mais 60 satélites ao espaço. Com isso, a constelação da companhia já conta com 422 unidades na órbita terrestre inferior (LEO). O propósito principal do projeto é formar uma rede de comunicação global de internet.

A iniciativa de Elon Musk para reduzir a luminosidade dos satélites é uma resposta em meio à discussão acerca dos impactos destes equipamentos na observação astronômica. Em fevereiro, a União Astronômica Internacional publicou um estudo preliminar que concluiu que a observação de astros da Terra pode ser “severamente afetada” pela interferência das constelações de satélites.

Reprodução

Neste sentido, os equipamentos da SpaceX já chamam atenção. No final de janeiro, parte da constelação Starlink esteve visível a olho nu. Ao ser questionado por um usuário do Twitter, Musk esclareceu que eles têm apresentado aspectos mais luminosos devido à variação do posicionamento dos painéis solares durante manobras de elevação e estacionamento orbitais.

A missão Starlink prevê formar uma constelação inicial de 1.600 satélites, com expectativa de expandir essa quantidade para 40 mil unidades.

Fonte: TechCrunch

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital