Além de levar astronautas à estação espacial ou tentar levar o homem à Marte, outro projeto da SpaceX, empresa fundada por Elon Musk, é a Starlink, uma rede de satélites em órbita baixa projetada para levar acesso rápido à internet a todo o mundo. Já em fase de testes, com 60 satélites em órbita, a rede deve entrar em operação em 2020 com 1.584 satélites, de um total de 12 mil que a SpaceX pretende lançar.

Mas a empresa está pensando grande, e nesta semana enviou à ITU (International Telecommunications Union) um pedido de autorização para o lançamento de mais 30 mil satélites, além dos 12 mil iniciais. Segundo a empresa, isso é necessário para ampliar a capacidade e densidade da rede de forma ‘responsável’ para atender à demanda futura. Para se ter uma idéia da escala do projeto, até hoje 8 mil objetos foram lançados ao espaço.

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Os satélites da Starlink serão posicionados em grupos em diferentes planos orbitais, e para evitar acidentes a empresa afirma estar empregando sistemas de detecção de colisão, com cada satélite equipado com sensores para detectar outros objetos próximos e propulsores capazes de alterar sua órbita. Os planos da SpaceX enfrentam críticas de grupos de astrônomos, que afirmam que os satélites podem prejudicar a observação do espaço com telescópios aqui na Terra.

Inicialmente a Starlink deve oferecer cobertura no norte dos EUA e partes do Canadá. Cada satélite pesa cerca de 220 quilos, e um foguete Falcon 9 pode lançar até 60 satélites por vez. Neste ano a empresa já lançou 60 satélites, com um lançamento de mais 60 previsto para esta quinta-feira (17).

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Fonte: TechCrunch