SpaceX fecha novos contratos de lançamento e amplia domínio no setor

Sem contar os envios dos satélites da rede Starlink, a empresa tem mais de 40 lançamentos comerciais programados para 2022 e 2023
Renato Mota21/09/2020 22h38

20200828064100

Compartilhe esta matéria

Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

Nas últimas semanas, a SpaceX garantiu mais contratos de lançamentos comerciais e manteve seu domínio no mercado. A empresa agora tem mais de 40 lançamentos – excluindo totalmente os da Starlink – programados para 2022 e 2023.

Na semana passada, a operadora de satélites comerciais Intelsat anunciou a conclusão de um contrato de US$ 390 milhões para o lançamento de seis novos satélites em 2022 com a SpaceX e a concorrente europeia Arianespace – numa divisão de 4 para 2, respectivamente. A Intelsat também manteve a opção de selecionar entre as empresas para o lançamento de um sétimo satélite de comunicações em 2023.

O anúncio vem semanas depois que a operadora de satélite SES anunciou dois novos contratos com a SpaceX e a ULA para o lançamento de quatro a cinco satélites de comunicações, também em 2022. Os contratos são sigilosos, mas estima-se que cada lançamento no Falcon 9 custará US$ 80 milhões.

Nadezda Murmakova/Shutterstock

Lançamento do foguete Falcon 9, da SpaceX. Imagem: Nadezda Murmakova/Shutterstock

Só em setembro, a SpaceX ganhou quase três novos contratos para cada missão comercial lançada em 2020. A empresa ainda aspira lançar pelo menos 24 missões Starlink por ano, o que pode elevar sua capacidade para mais de 30 lançamentos anualmente nos próximos três anos.

Só para a constelação Starlink, a SpaceX planeja de enviar ao espaço 12 mil satélites. O projeto tem como objetivo de oferecer internet para regiões remotas com uma “latência super baixa e velocidades de download superiores a 100 Mbps” em sua conexão, de acordo com a empresa.

Até agora, a SpaceX já colocou mais de 700 satélites em órbita. Esse número é maior que os 400 necessários para fornecer a “capacidade operacional inicial”, segundo Elon Musk, mas ainda não atingiu os 800 que vão fornecer “recursos operacionais significativos”.

Via: Teslarati

Editor(a)

Renato Mota é editor(a) no Olhar Digital