Se o seu celular começar a falhar ou o computador exibir a temida “tela azul da morte”, não precisa se preocupar porque a culpa pode ser das estrelas – ou melhor, das partículas espaciais que estão afetando cada vez mais dispositivos microeletrônicos. 

De acordo com um estudo da Vanderbilt University, os chips menores e com mais transistores possuem chances maiores de serem atingidos por partículas de alta energia.

Fora da proteção da atmosfera terrestre e do campo magnético, a radiação cósmica pode causar doenças e morte. No entanto, quando atingem a atmosfera, geram partículas secundárias, que não fazem mal para a vida terrestre, mas os produtos eletrônicos são mais sensíveis.

Os dispositivos afetados apresentam “transtornos de eventos únicos” e falhas de dados, que podem ser responsáveis por problemas desde simples smartphones até aviões e urnas de votações, por exemplo.

Os cientistas estão conscientes da questão e procurando maneiras de proteger os eletrônicos ou minimizar os efeitos da radiação espacial. Pesquisadores analisaram as últimas três gerações de chips com transistores de 28 nanômetros, 20 nanômetros e, os mais recentes, de 16 nanômetros.

Ao serem expostos à radiação em laboratório, percebeu-se que as chances de os chips menores serem atingidos pelas partículas caem; por outro lado, quando atingidos, as taxas de falhas em dispositivos aumentam.

Via Engadget