Nasa e SpaceX negociam com Universal o primeiro filme gravado no espaço

Projeto é uma ideia de Tom Cruise e já tem gente pagando muito caro para realizá-lo
Redação24/07/2020 20h26, atualizada em 24/07/2020 21h03

20200724052259

Compartilhe esta matéria

Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

A Nasa e a SpaceX, empresa aeroespacial do bilionário Elon Musk, estão em negociação com a Universal Pictures para a produção do primeiro longa filmado no espaço. O projeto milionário é uma ideia de Tom Cruise e já tem até um possível diretor.

Não foi difícil encontrar investidores para a ideia: além da Universal, que terá que desembolsar mais de US$ 200 milhões (aproximadamente R$ 1,04 bilhão), outros dois grandes serviços de streaming disputaram pela oportunidade de financiar o projeto. A escolha aconteceu porque, para Cruise, o filme deve se tornar um evento cinematográfico, algo que a Universal, com sua tradição hollywoodiana, está mais acostumada a fazer.

Para assumir a direção do longa, o nome cogitado é Doug Liman, diretor que trabalhou com Cruise nos filmes “No Limite do Amanhã” e “Feito na América”. Ainda assim, vale lembrar que, por ora, a produção espacial não possui roteiro ou previsão para início das filmagens.

Reprodução

Nasa e SpaceX. Imagem: Reprodução

No que diz respeito ao lado espacial da coisa, Musk pareceu animado com a ideia quando, em maio, Cruise anunciou seu projeto e afirmou que gostaria de sair da Terra a bordo de um foguete da SpaceX. Na ocasião, Musk usou sua conta no Twitter para responder que “seria divertido”.

Quanto à Nasa, Jim Bridenstone, administrador da agência, contou estar animado para trabalhar ao lado de Cruise em seu projeto. “Precisamos de mídia popular para inspirar uma nova geração de engenheiros e cientistas a transformarem os ambiciosos planos da Nasa em realidade”, escreveu Bridenstone no Twitter.

No entanto, a ideia é ambiciosa e, por isso, não será tão fácil assim realizá-la. Além de estarem lidando com algo completamente novo – já que um filme narrativo nunca foi gravado fora da atmosfera terrestre -, que demanda inúmeros cuidados, existe a questão do valor, que, segundo analistas, totalizará ‘apenas’ US$ 200 milhões “na melhor das hipóteses”. Se os produtores optarem por um roteiro original e o orçamento se manter em US$ 200 milhões, o longa já é considerado o segundo projeto original mais caro da história do cinema, atrás apenas de Avatar, que custou US$ 237 milhões.

Via: Época Negócios

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital