A Universidade de Arizona disponibilizou hoje mais de mil fotos em alta resolução da superfície de Marte recebidas do Mars Reconnaissance Orbiter (MRO). As imagens são parte do Projeto HiRISE da universidade, sigla que significa “High Resolution Imaging Science Experimente” (algo como experimento científico com imagens de alta resolução).

Desde 2005, quando foi lançada, a MRO envia mensalmente imagens de Marte de volta à Terra. Essa última leva de imagens, contudo, teve o surpeendente número de 1035 fotografias. Isso aconteceu por conta de dois motivos astronômicos, segundo o Popular Science.

Primeiramente, a cada 26 meses, a Terra fica exatamente entre o Sol e Marte – e isso aconteceu recentemente, no dia 22 de maio de 2016. Essa configuração facilita a comunicação da MRO com as bases terrestres, e permite que a transmissão de informações se dê de maneira mais eficiente.

Além disso, esse período coincidiu também com o equinócio em Marte. Durante o equinócio, o sol incide diretamente no equador de Marte, iluminando por igual o planeta vermelho. Isso permite que a MRO capture imagens de ambos os pólos do planeta; em outros períodos, um dos pólos estaria escuro. 

Estudo por imagens

Uma das funções das imagens em alta resolução enviadas pela MRO é permitir que geólogos e outros cientistas estudem a superfície do planeta. Com base nas cores do terreno e outras informações, é possível entender mais sobre a história geológica do planeta vermelho.

O TechCrunch ainda informa que as iamgens também são usadas pela NASA para estudar locais de pouso para futuras missões até o planeta. Até 2020, pelo menos três novas espaçonaves devem pousar no solo marciano. 

Dentre outras regiões, as fotografias tiradas pela MRO mostram a Cratera de Gale, que o Mars Rover está explorando atualmente, e a Acidalia Planitia, uma região popularizada pelo filme Perdido em Marte. Veja abaixo algumas das imagens recebidas:

Reprodução

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