Empresa voltará a vender passagens para voos espaciais

Em 2018, a empresa Virgin Galactic ofereceu assentos em viagens espaciais que custavam até US$ 250 mil; os preços atuais ainda não foram divulgados, mas espera-se que eles sejam maiores
Luiz Nogueira26/02/2020 11h51, atualizada em 26/02/2020 12h25

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Após ser encerrado em 2018, o serviço que vendia passagens aéreas para futuros voos espaciais da Virgin Galactic está pronto para ser retomado. Fundada pelo bilionário Richard Branson, a empresa vendia lugares em viagens espaciais por até US$ 250 mil (cerca de R$ 1.100).

A partir desta quarta-feira (26), a companhia de Branson vai começar a receber depósitos reembolsáveis de mil dólares para “reserva” do lugar. No entanto, não ficou claro quando as vendas efetivas serão retomadas e nem quanto custará cada um dos assentos.

Devido à demanda crescente por esse tipo de experiência, é possível que a empresa consiga vender lugares por mais que os US$ 250 mil anteriores. De acordo com o CEO da Virgin Galactic, George Whitesides, o valor da viagem é justificado, pois, a companhia oferece uma “experiência premium” para os consumidores.

Pessoas que realizarem o depósito, em tese, seriam as primeiros da fila para fazer novas reservas assim que elas estiverem oficialmente disponíveis. De acordo com funcionários, com base na demanda atual, o preço de cada lugar deve ser maior que os praticados anteriormente.

Reprodução

A ideia de começar a aceitar depósitos novamente reforça a teoria de que a Virgin Galactic quer mostrar que há uma demanda para as viagens espaciais, e que isso pode se tornar um negócio lucrativo à medida que clientes reservam seus lugares.

Atualmente, a empresa possui um grupo de 603 pessoas de diversos países, apelidados de ‘Astronautas Fundadores’. Esses indivíduos compraram passagens há 16 anos, mas ainda não viajaram com a empresa, o que reforça a ideia de que se deve ter paciência.

A prioridade da empresa no momento é a de realizar pelo menos um voo este ano. Por conta disso, as estimativas da empresa é que, em 2021, seu fluxo de caixa aumente, o que vai permitir a construção de uma frota com cinco naves espaciais até o fim de 2023.

Via: Bloomberg

Luiz Nogueira
Editor(a)

Luiz Nogueira é editor(a) no Olhar Digital