Chineses querem trazer amostras da Lua ainda este ano

É a primeira vez em mais de 40 anos que uma missão é enviada àquele planeta com esse objetivo
Roseli Andrion01/02/2019 19h53, atualizada em 02/02/2019 00h00

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Desde 21 de julho de 1969, quando Neil Armstrong pisou na superfície da Lua, não houve mais expedições tripuladas àquele planeta. Neste ano em que a aventura completa 50 anos, a China tem planos de enviar uma nave espacial até lá para coletar amostras — algo que não é feito desde que a Luna 24, da extinta União Soviética, trouxe pedras lunares em 1976.

A China enviou, em dezembro, uma sonda lunar para o planeta. No início de janeiro, o dispositivo pousou na cratera Von Karman, que fica no misterioso lado oculto da Lua e enviou fotos desse local inexplorado.

Durante este ano, o objetivo é enviar o veículo de lançamento pesado Long March 5 em diferentes missões. Uma delas, prevista para o fim do ano, deve transportar a sonda Chang’e 5 para colher amostras lunares.

A Chang’e 5 está em desenvolvimento e deve ser composta de quatro partes principais: a nave que vai pousar no local, outra para retornar e um ascensor. As amostras obtidas serão lacradas em um contêiner e enviadas para análise e pesquisa laboratorial. O ascensor que vai trazer os fragmentos deve orbitar por um tempo ao redor da lua antes de voltar à Terra e pousar em Siziwang Banner.

Colaboração para o Olhar Digital

Roseli Andrion é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital