Bola de fogo enorme cai no Oceano Pacífico; veja o vídeo

Evento foi registrado de vários ângulos com câmeras de celulares; Especialistas cogitaram tratar-se de um meteoro queimando ao entrar na atmosfera, mas era um foguete chinês
Rafael Rigues06/01/2020 14h16, atualizada em 06/01/2020 14h19

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Residentes de Guam, um território norte-americano no oceano pacífico, registraram em vídeo a impressionante passagem de uma “bola de fogo” sobre os céus da ilha. O evento aconteceu em 27 de dezembro, por volta das 23:50. As imagens mostram um rastro luminoso no céu e o momento em que o objeto se parte em ao menos três pedaços. Poucos segundos depois ele se apaga, o que indica que se desintegrou completamente antes de atingir o solo.

Alguns moradores da ilha confundiram o objeto com um OVNI ou mesmo com o “presente de Natal” que o ditador norte-coreano Kim Jong-Un prometeu entregar aos EUA. Inicialmente o Serviço Nacional de Meteorologia do país, emitiu nota dizendo que o objeto “provavelmente é um meteoro se partindo no céu enquanto entra na atmosfera da Terra. Alguns moradores também relataram ouvir uma explosão durante este incidente, o que não é incomum”.

Dias depois foi confirmado que o objeto era parte de um foguete comercial “Longa Marcha 5” chinês, que decolou do centro espacial de Wenchang, na ilha de Hainan, no mesmo dia. Trata-se de um lançamento comercial, que já estava programado e havia sido notificado aos órgãos internacionais de aviação.

Com a proliferação dos smartphones, vídeos mostrando a entrada de meteoros na atmosfera estão se tornando cada vez mais comuns. Em novembro passado uma bola de fogo, causada por um meteoro do tamanho de uma bola de basquete, assustou os moradores de Saint Louis, nos EUA.

Ainda assim, devido ao tamanho de nosso planeta muitos eventos significativos passam desapercebidos. Em março de 2019 a Nasa anunciou que detectou a explosão de um meteoro sobre o estreito de Bering, entre os EUA e a Rússia, com energia equivalente a 10 vezes o liberado pela bomba de Hiroshima. A explosão aconteceu em 18 de dezembro de 2018, mas devido à localização remota só foi identificado meses depois, quando cientistas analisaram dados de sensores na região.

Fonte: Fayer Wayer

Colunista

Rafael Rigues é colunista no Olhar Digital