Hoje (30), a Comissão Federal de Comunicações (Federal Communications Commission – FCC) dos EUA aprovou o pedido da SpaceX para lançar mais de 1.500 satélites Starlink a aproximadamente 342 milhas (550 Km) de altitude — uma órbita menor do que a planejada. A aprovação representa a eliminação de um grande obstáculo regulatório para o lançamento dos primeiros satélites operacionais da empresa.

A companhia planejava, originalmente, lançar 4.425 satélites nas faixas entre 1.110 e 1.325 Km. Esse plano ganhou a aprovação da FCC no início de 2018, mas, depois, a SpaceX decidiu que uma elevação menor permitiria reduzir a latência para 15 milissegundos — além de alertar que a ação ajuda a diminuir os detritos espaciais.

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A OneWeb e a Kepler Communications, operadoras de internet por satélite, apresentaram petições contra o pedido da SpaceX. Elas alegam que o Starlink pode causar interferência de sinal se usar essa elevação e, potencialmente, representar risco de colisão. Em sua aprovação, a FCC aponta que “a modificação proposta pela SpaceX não oferece problemas significativos de interferência e é de interesse público”.

“Essa aprovação ressalta a confiança da FCC nos planos da SpaceX de implantar a constelação de satélites da próxima geração e conectar pessoas ao redor do mundo com serviço de banda larga confiável e acessível”, diz o presidente da SpaceX, Gwynne Shotwell, em comunicado.

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A SpaceX planeja lançar um total de quase 12 mil satélites para fornecer cobertura de internet para todas as partes do globo. A empresa não é a única interessada nisso no momento. A OneWeb lançou seis satélites em fevereiro — o primeiro lote dos 650 satélites planejados para fornecer cobertura global de internet a partir de órbitas baixas. Recentemente, a Amazon anunciou um plano ambicioso para enviar ao espaço 3.236 satélites para o mesmo fim, na iniciativa conhecida como Project Kuiper.

Via: Gizmodo