Em seus 30 anos de operação, o telescópio espacial Hubble nos brindou com imagens belíssimas. Mas músicas? Isso não é a primeira coisa que nos vem à cabeça. Afinal de contas, não há som no vácuo do espaço.

Isso não impediu os cientistas da Nasa de serem criativos ao interpretar uma das imagens mais espetaculares feitas pelo instrumento, conhecida como “Baú dos Tesouros Galáctico”, que mostra centenas ou milhares de galáxias e algumas estrelas próximas.

Os pesquisadores atribuíram diferentes sons a cada elemento da imagem. Estrelas e galáxias compactas têm sons mais curtos e bem definidos, enquanto galáxias em espiral produzem notas mais longas e complexas.

A posição dos objetos também influencia a frequência do som, que vai de 1.000 Hz (mais agudo, ao topo) a 30 Hz (mais grave, no fundo). Os sons são interpretados da esquerda para a direita, e o resultado é algo digno dos antigos filmes de ficção científica:

Não é a primeira vez que a Nasa usa o som para aprimorar nossa compreensão do espaço. Em Outubro passado, a agência publicou um vídeo com o som de um terremoto em Marte, capturado pelos instrumentos da sonda Insight.

Fonte: Science Alert