A NASA investiu dois milhões de dólares em um time que desenvolve sensores feitos por impressoras 3D. Os nanomateriais utilizados nesses sensores, os tornam muito pequenos, ultrassensíveis e resistentes a radiação, e essa pode ser justamente a chave para uma próxima geração de robôs planetários mais eficientes.
Atualmente, os sensores têm um processo de produção lento e são relativamente grandes, além de não detectarem certas substâncias menores. A chance de criar um dispositivo que consiga enxergar elementos menores essenciais para a existência de vida, como amônia, hidrogênio, metano e água, seria um grande avanço para a ciência.
A iniciativa deve demorar dois anos para se consolidar. Caso tome o rumo esperado, futuros robôs poderão detectar partículas em partes por bilhão e assim, descobrir locais que contém alguma chance de existência de vida – atualmente ou antigamente. Eles também funcionariam como sistemas de segurança que avisam sobre condições do ar em naves espaciais e hábitats.
Por ser tão pequena, essa tecnologia pode ser vital para a exploração do espaço. Espera-se grandes avanços no campo científico com o investimento feito pela NASA.
Via: Engadget