A viagem até a Lua, em julho de 1969, foi precedida por muitas atividades preparatórias. A última delas foi a Apollo 10, uma missão simulada com tudo, menos a aterrissagem real. Os astronautas Thomas Stafford e Eugene Cernan voaram em um módulo lunar, apelidado de “Snoopy”, quase todo o caminho e depois o dispararam no espaço — uma vez que completaram sua tarefa.
Nunca houve intenção de devolver o Snoopy à Terra. A NASA não rastreou sua trajetória já que ele foi enviado a uma órbita em torno do Sol além da Lua. Na ocasião, os astronautas completaram as manobras e retornaram ao módulo de comando. Em 2011, começaram os esforços para descobrir seu paradeiro.
Eles foram feitos por um grupo de astrônomos amadores do Reino Unido, liderados por Nick Howes — os mesmos que agora afirmam estar “98% convencidos” de que descobriram sua localização. Howes especulou ainda que, caso isso se confirme, alguém como Elon Musk pode recuperá-lo e preservá-lo como um artefato cultural.
A Apollo 10 foi a quarta missão tripulada no Programa Apollo. Nela, o módulo lunar voou até ficar a 8,5 milhas da superfície da Lua. Seguindo a temática “Peanuts” — a motivação da escolha é desconhecida, já que o Snoopy da NASA não se parece com o personagem —, o módulo de comando da missão foi chamado de “Charlie Brown”.
Os tanques de combustível usados nessa missão não receberam material suficiente para retornar da superfície da Lua. Essa limitação intencional foi imposta para prevenir que os astronautas presentes no teste fossem tentados a “furar fila” para se tornarem os primeiros a andar na superfície lunar — feito que se deu apenas com Neil Armstrong e Buzz Aldrin, na Apollo 11.
Via: Newsweek