As chuvas de meteoros são fenômenos muito interessantes. Conhecidos como a passagem de estrelas cadentes, esses espetáculos acontecem seis vezes por ano com os nomes de Líridas, Eta Aquáridas, Delta Aquáridas, Orionidas, Leonidas e Geminídeas. Agora, no início de maio, é a vez da Eta Aquáridas.

De acordo com Bill Cooke, líder do Escritório de Meio Ambiente Meteoroide (MEO, na sigla em inglês) da Nasa, o pico da Eta Aquáridas deve acontecer antes do amanhecer do dia 5 de maio, quando a maioria das luzes ficará visível.

A boa notícia é que os habitantes do Hemisfério Sul do planeta terão uma vista privilegiada da Eta Aquáridas, afinal, o solstício de inverno está cada vez mais próximo da região e as noites se tornam mais longas.

Corpos celestes

Há dois tipos de corpos celestes nesses eventos: os meteoroides, verdadeiros grãos de poeira espacial incapazes de atingir o solo terrestre por serem muito pequenos e leves; e os meteoros, rochas espaciais provindas de asteroides que podem atingir a Terra, mas nem sempre o fazem.

Os meteoros e meteoroides da Eta Aquáridas parecem se originar de Eta Aquarii, uma das estrelas mais brilhantes da constelação de Aquário. Contudo, esses corpos celestes são restos do famoso cometa Halley que, no dia 5 de maio, serão vistos mais de 40 vezes por hora durante o pico.

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Como assistir ao fenômeno

Não tem muito segredo. A única dica de Cooke é que o espectador se deite de costas para o chão para observar o céu por completo.

Segundo Cooke, ainda que a chuva pareça partir de um único ponto, ou seja, da Eta Aquarii, não vale a pena olhar diretamente para a estrela, pois isso pode custar a visualização dos rastros brilhantes que os meteoros e meteoroides deixam ao passar por toda a extensão do céu.

 

Via: Space.com