Em geral, não temos oportunidade de perceber o quanto o planeta Terra e a humanidade é frágil, numa escala universal. Nossos problemas cotidianos costumam ocupar tão bem nosso tempo que raramente nos damos conta de que bastaria uma variação mínima na temperatura do Sol ou na temperatura do núcleo do nossa planeta para que todos nós corrêssemos perigo.
Ainda assim, o fato é que existem muitas maneiras pelas quais a Terra pode ser eliminada, e a maioria delas é astronomicamente bastante comum. Algumas dessas possibilidades, aliás, com certeza se concretizarão, mas num futuro tão distante que nenhum de nós estará aqui para vê-las acontecendo.
A seguir, mostramos sete maneiras por meio das quais o nosso planeta – ou ao menos toda a vida que existe nele – pode deixar de existir. Confira:
Desmagnetização da Terra
A Terra é protegida por um campo magnético, chamado Magnetosfera, que é causado pela sua rotação e pelo metal quente em seu núcleo. Ela impede que partículas energéticas trazidas pelos ventos solares atinjam a superfície do nosso planeta. Se essa magnetosfera se tornar muito fraca, porém – algo que já está acontecendo – os ventos solares destruiriam a atmosfera da Terra, de maneira semelhante ao que aconteceu com Marte, nosso vizinho.
Morte do Sol
Assim como todas as estrelas, o Sol também vai se apagar um dia. E, antes mesmo de que ele se apague, a Terra pode deixar de existir por conta dele. Isso porque quando o Sol ficar sem hidrogênio, ele começará a fundir hélio: uma reação mais energética, que empurraria as camadas exteriores do sol em direção à Terra, possivelmente até engolindo nosso planeta. Mas mesmo um pequeno aumento na energia do sol seria suficiente para vaporizar a humanidade.
Planetas vagantes
Planetas vagantes são corpos celestes que não orbitam nenhum sistema solar, e vagam pelo universo sem rumo. Segundo simulações recentes, eles podem ser até 100 mil vezes mais numerosos que estrelas na Via Láctea. O maior risco, obviamente, é de que um deles colida com a Terra, o que aniquilaria instantaneamente o nosso planeta. No entanto, se um desses planetas entrasse no Sistema Solar, seria suficiente para, possivelmente, alterar a órbita da Terra de maneira a tornar a vida humana no planeta insustentável.
Asteroides
Não faltam filmes que mostrem os riscos de um asteróide se chocar contra a Terra. E, de fato, foi um choque desse tipo que aniquilou os dinossauros do nosso planeta. Mesmo uma rocha de tamanho relativamente pequeno poderia causar um estrago suficiente para acabar com a humanidade. Além da área de impacto, que seria imediatamente destruída, a colisão também provocaria tsunamis, terremotos e outros efeitos tectônicos no planeta, desencadeando uma enorme sequência de catástrofes.
Buraco negro
Os buracos negros recebem esse nome porque têm uma atração gravitacional tão forte que nem mesmo a luz consegue escapar deles. É fácil entender, então, que bastaria que um desses chegasse perto de nosso Sistema Solar para que ele se desestruturasse completamente. O curioso, nesse caso, é que ninguém sabe ao certo o que acontece dentro de um buraco negro. Para alguns pesquisadores, eles podem até mesmo ser a porta de entrada para outros universos.
Explosão de raios gama
Explosões de raios gama são um dos fenômenos mais potentes do universos. Elas ocorrem quando estrelas gigantescas morrem, e uma pequena explosão pode emitir mais energia do que nosso Sol produzirá ao longo de toda a sua existência. Se a Terra ficar no caminho de uma dessas, toda a camada de ozônio seria eliminada, e o planeta seria bombardeado por uma luz ultravioleta nociva. Alguns cientistas acreditam que foi um fenômeno desses que causou a primeira extinção em massa na Terra, há mais de 440 milhões de anos.
A “Grande Fenda”
Menos conhecido, esse fenônemo não acabaria apenas com a Terra, mas com o universo inteiro. O que acontece, basicamente, é que uma força conhecida como “energia escura” está fazendo com que o Universo se expanda de maneira cada vez mais rápida. Se essa expansão não parar de se acelerar, no entanto, é possível que chegue um momento em que até mesmo a força que mantém os átomos ligados comece a falhar, abrindo uma “grande fenda” no espaço – e, nesse caso, basicamente tudo que conhecemos deixaria de existir. Felizmente, porém, levaria cerca de 22 bilhões de anos para chegar a esse ponto.
Via Business Insider