Em comemoração aos 47 anos de aniversário do pouso do homem na lua (comemorados ontem), o Instutito Smithsonian dos Estados Unidos criou um modelo 3D completo do módulo de comando da primeira espaçonave a pousar na lua. Tanto o exterior como o interior da nave podem ser visualizados no computador ou com equipamentos de realidade virtual.

O modelo tridimensional do interior da nave pode ser explorado por meio deste link. O módulo de comando foi a única parte da espaçonave a voltar sem danos da viagem até a Lua. Essa parte da espaçonave levou os astronautas Buzz Aldrin, Neil Armstrong e Michael Collins até a Lua, e depois ainda retornou até a Terra.

Escaneamento

Ao todo, a equipe do Smithsonian utilizou sete técnicas diferentes de escaneamento para capturar todos os detalhes de seu interior por meio de uma parceria com a empresa de software Autodesk . O modelo criado foi composto a partir de mais de um trilhão de imagens de alta resolução e de mais de um terabyte de dados comprimidos, segundo o instituto.

No entanto, o resultado (que pode ser visto por meio deste link) é bastante impressionante. Mesmo detalhes dos painéis e botões do módulo são visíveis no modelo 3D criado pelo instituto. Como não é possível entrar no módulo de comando mesmo durante exposições, por motivos de conservação, essa é a melhor maneira de conhecer o interior da espaçonave. 

Foi necessário contornar diversas superfícies reflexivas presentes no interior do módulo na hora de escaneá-lo. No entanto, o processo revelou detalhes sobre a espaçonave que nem mesmo os funcionários do Smithsonian conheciam. Por exemplo, as paredes dela contém mensagens escritas pelos astronautas, incluindo um calendário rudimentar foi por eles para “cronometrar” a viagem. O vídeo abaixo mostra como foi o processo:

Também é possível acessar, no site do projeto, uma versão baixável do modelo 3D, que pode ser descarregada no computador do usuário para tornar a exploração mais fácil. Lá também estão disponíveis arquivos com os dados da espaçonave para impressão em 3D, além dos dados “raw” dos escaneamentos realizados pelo Smithsonian e pela Autodesk.

Mais imagens e vídeos em alta resolução podem ser vistas por meio deste link.