O cofundador da Microsoft, Bill Gates, participou de uma rodada de investimentos na empresa Kymeta. O bilionário investiu US$ 78 milhões (cerca de R$ 430 milhões em conversão direta) na companhia, conhecida por fabricar antenas que prometem conectividade móvel via satélite com um aparelho que parece uma caixa de pizza, e é instalado no topo de todo tipo de veículo, seja ele, barco, carros empresariais ou até mesmo veículos militares.

As antenas da Kymeta se conectam, na sua maioria, com satélites em altas altitudes em nossa órbita, e podem fazer a conexão com lugares remotos do planeta e até com veículos em movimento, como aviões e trens.

publicidade

A rodada de investimentos que Gates participou gerou para a companhia um capital de quase R$ 470 milhões. Segundo o presidente da empresa, Walter Berger, a Kymeta pretende lançar um programa de assinatura mensal para uma internet móvel via satélite para atender a demanda do governo dos EUA ainda este ano.

“A proposta é avançar a conectividade em uma escala global. A internet móvel para celulares não faz isso”, explicou Walter.

publicidade

kymeta-militar.jpgFacilmente instalada, a antena leva conectividade até nas áreas mais remotas. Imagem: Divulgação/Kymeta

Até o momento, a empresa do cofundador da Microsoft não comentou os investimentos.

publicidade

Empresas como a SpaceX de Elon Musk e a Amazon de Jeff Bezos também estão trabalhando em redes de satélite na órbita baixa da Terra, algo arriscado e que levou a operadora de satélites OneWeb a falência.

A rodada de investimentos da Kymeta vem logo após a compra da prestadora de serviços para satélites conhecida como Lepton Global Solutions, cimentando uma base de clientes dentro do governo norte americano e ganhando acesso a 17 satélites de comunicação já em órbita.

publicidade

Segundo Berger, a empresa tem planos de lançar um combo de satélite com antena até o fim deste ano por US$ 1 mil, aproximadamente R$ 5.500. O presidente também afirma que a Kymeta tem planos de comprar várias empresas fabricantes de satélites de órbita baixa.

Via: Reuters