Bebês nascidos no espaço poderão ser cada vez ‘menos humanos’

Segundo biólogo, humanos nascidos no espaço poderiam, eventualmente, ser diferentes o suficiente para serem considerados de outra espécie
Redação24/07/2019 14h37, atualizada em 24/07/2019 14h52

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O biólogo evolucionista Scott Solomon começou a considerar quais seriam as consequências para nossa espécie de humanos vivendo em outros planetas, e chegou à seguinte conclusão: se Marte fosse, por exemplo, colonizado, os bebês nascidos lá seriam cada vez “menos humanos”. Segundo o biólogo, poderíamos ver indivíduos com diferentes cores de pele, cabeças maiores e cesarianas obrigatórias.

“Eventualmente”, disse ele ao Business Insider, “as pessoas que vivem no espaço podem evoluir para serem diferentes o suficiente das pessoas na Terra, ao ponto serem consideradas uma espécies diferentes”.

Isso aconteceria por causa das diferentes condições do ambiente. Por exemplo, a baixa gravidade do espaço diminui a densidade óssea , o que poderia aumentar o risco de uma mãe fraturar a pélvis durante o parto natural. Assim, os partos por cesariana se tornariam obrigatórios. Consequentemente, Solomon diz que isso poderia levar a “cabeças maiores em nossos descendentes, porque elas não seriam limitados pelo tamanho do canal de nascimento”.

Além disso, a cor de nossa pele poderia ser diferente, já que temos a melanina para nos proteger da exposição á luz ultravioleta do sol, especificamente na Terra. “Isso pode significar que as gerações futuras que viverão além da Terra evoluirão para ter cores de pele diferentes”.

Fonte: Business Insider

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital