Escova de dentes tecnológica realiza a higiene bucal em só 10 segundos

Y-Brush utiliza um bocal para limpar todos os dentes de uma vez, em vez de limitar a limpeza por áreas
Renato Santino07/01/2020 22h15, atualizada em 07/01/2020 22h45

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Você é uma das pessoas que acha que escovar seus dentes consome tempo demais no seu dia? Provavelmente, não, mas essas pessoas devem existir, porque uma empresa aproveitou a CES 2020 para lançar de forma oficial uma escova de dentes tecnológica, capaz de realizar a higiene bucal em apenas 10 segundos.

Só pela foto que ilustra este texto você já deve ter percebido que não se trata de uma escova de dentes convencional. A Y-Brush, desenvolvida por uma empresa francesa chamada Fasteesh, se assemelha a um protetor bucal, só que com a diferença de contar com cerdas internas que escovam os dentes de todas as regiões da sua boca de uma só vez, dispensando a necessidade de ficar esfregando cada pedacinho individualmente.

O produto havia sido revelado durante a CES do ano passado, com promessa de chegar ao mercado até abril. No entanto, a empresa encontrou algumas barreiras no caminho que fizeram com que só agora, na CES 2020, o produto pudesse ser comercializado. Um dos percalços foi o fato de que a Associação Dental Americana não havia aprovado ou testado o produto, o que impediria sua venda.

Agora que o aparelho foi devidamente testado e aprovado, é hora de colocá-lo no mercado. A Y-Brush, como você deve imaginar, não é barata. Ela custa US$ 125 no site oficial da Fasteesh, que também recomenda a compra de um “refil” para trocar o bocal a cada 6 meses. Eles custam US$ 30 cada.

Para quem ainda tem alguma dúvida de como ela funciona, o vídeo abaixo é bastante explicativo. Basta colocar a pasta de dente no bocal, selecionar um dos três modos de vibração. Em seguida, basta colocá-la na boca para escovar os dentes superiores por alguns segundos e repetir o processo nos inferiores.

Vale a pena? Para quem realmente não tem tempo de escovar os dentes e dinheiro de sobra, talvez sim. Para o resto do mundo, provavelmente, não.

Renato Santino é editor(a) no Olhar Digital

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