A Uber pode ser forçada judicialmente a depor em um processo movido pela Waymo, divisão de carros autônomos da Alphabet, em breve. Na última quinta-feira, Anthony Levandowsky, que trabalhou na empresa da gigante de buscas, recusou-se a depor, usando a 5ª Emenda da Constituição dos EUA, que garante que ninguém seja obrigado a fornecer provas que podem incriminar a si mesmo.
O executivo é acusado de baixar mais de 14 mil documentos confidenciais antes de trocar a empresa pela Uber.
A Waymo pede à Justiça que impeça, temporariamente, a Uber de usar qualquer propriedade intelectual supostamente roubada. A Uber, por sua vez, afirma que as acusações são infundadas, embora não tenha respondido ainda na Justiça. O aplicativo garante que não está usando os materiais da Waymo, mas não nega que o ex-funcionário tenha roubado informações sensíveis da Alphabet.
Com a negativa de Levandowsky, a Uber pode ser obrigada a depor em breve. A primeira audiência acontece em 3 de maio.
[Reuters]