Sem volante, pedais ou câmbio. Assim é o Origin. Ele é o primeiro veículo da Cruise, que é subsidiária da General Motors desde 2016, e foi construído desde o início como um veículo autônomo.
O modelo não tem uma frente óbvia nem capô, janelas laterais ou espelhos retrovisores. O automóvel tem o tamanho de um SUV crossover. Dentro dele, há dois assentos, um de frente para o outro, um par de telas em cada lado e um grande espaço no centro. E isso é tudo.
Com essa configuração, é possível que a montadora tenha um grande desafio no mercado americano. Metade da população por lá chega a ter medo de carros autônomos. Para muitos, o ideal é que possam assumir o comando quando quiserem. E o Origin não permite isso.
O Origin tem a participação da GM e da Honda, que investiu cerca de R$ 11,5 bilhões na empresa. Cada montadora ficou responsável por desenvolver uma parte do veículo. A GM fez o design e o trem de força, a Honda cuidou do uso eficiente do espaço interior e a Cruise desenvolveu a tecnologia de detecção e computação.
Outras empresas atuam nesse mercado. Isso inclui o Google, que já testou um carro sem motorista em 2016, a Ford, que trabalha para construir seu modelo até 2021, e a Waymo, que atualmente oferece um número limitado de viagens do tipo em Phoenix.