Volkswagen pretende reviver o conceito dos buggys com melhorias consideráveis

A empresa criou uma versão à bateria que pode ser recarregada por energia elétrica e tem a vantagem de ser altamente personalizável
Luiz Nogueira05/03/2019 15h13, atualizada em 05/03/2019 18h00

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Lançado nos anos 60, o Buggy foi um enorme sucesso na época, mas, com o tempo, caiu em desuso em todo o mundo. No Brasil, especialmente em regiões com praias e dunas, como no Nordeste, ele ainda é bastante usado para passeios.

Com a chegada dos veículos com sistemas sustentáveis, a Volkswagen decidiu reinventar o conceito e criou uma versão que aposta em design minimalista e motor movido a energia elétrica. Chamado de ID Buggy, ele foi anunciado durante o Salão de Genebra.

O veículo une o retrô e o futurista, porque tem design clássico (sem portas e sem teto) aliado a inovações tecnológicas. O novo buggy vem com bateria de lítio de 62 kWh integrada ao piso, além de motor de 204 cavalos de potência na parte traseira. O modelo tem dois lugares (mas pode incluir mais dois) e uma cabine resistente a líquidos, como água.

A grande novidade do automóvel é a possibilidade de personalização: assim como no original, é possível acrescentar outro motor na parte dianteira para melhorar a tração dos pneus em terrenos acidentados ou modificar todo o corpo superior — como ele é separado do chassi, permite inúmeras possibilidades de personalização.

Motor mais forte

O buggy original era leve e tinha motor robusto, embora fraco. Na nova versão, graças a sua bateria, ele vem com sistema de propulsão que produz 204 cavalos de potência — o que é bastante impressionante para um veículo desse porte. A bateria foi projetada para percorrer distâncias curtas, mas que exijam bastante do veículo.

Em terrenos sem muitos obstáculos, o ID Buggy vai de 0 a 100km/h em 7,2 segundos. Com os avanços nas tecnologias de carregamento por energia solar, talvez em um futuro próximo o veículo possa ter uma adaptação de placas solares para recarregar a bateria e melhorar sua autonomia.

A má notícia é que ainda não há previsão para sua chegada ao mercado — ou mesmo se ele vai chegar em algum momento. Apesar disso, ele pode abrir precedentes para que outras marcas pensem em veículos com o mesmo conceito.

Via: The Verge

Luiz Nogueira
Editor(a)

Luiz Nogueira é editor(a) no Olhar Digital