Os primeiros táxis voadores ainda nem foram lançados, mas o mercado já ganhou mais um competidor: a Rolls-Royce. A empresa britânica mostrou neste fim de semana seu conceito de EVTOL (sigla em inglês para electric vertical take-off and landing), um modelo que pode ser adaptado tanto para transporte público quanto para aplicações militares. A fabricante espera colocá-lo no ar ainda no começo de 2020.
O “carro” voador conta com asas que giram em 90 graus e propulsores que podem se retrair para diminuir o barulho durante os voos. O modelo, no entanto, funciona de forma um pouco diferente dos desenvolvidos por outras fabricantes, como Uber e Audi e Airbus. Em vez de ser totalmente movido a eletricidade, ele conta com uma turbina M250 movida à combustão para gerar energia suficiente para dar força aos seis propulsores, estes sim elétricos.
Essa configuração híbrida faz o táxi, que tem capacidade para até cinco pessoas, atingir cerca de 400 Km/h de velocidade máxima e aguentar distâncias de até 800 quilômetros – tudo sem precisar recarregar na tomada, já que a turbina gera eletricidade. A Rolls-Royce também diz que essa combinação torna possível usar o veículo em aeroportos e heliportos sem exigir modificações na infraestrutura atual.
A Rolls-Royce garante que as tecnologias usadas em seu táxi aéreo já existem ou estão em desenvolvimento, o que indica que o plano de lançá-lo até 2020 é viável. A empresa, vale dizer, fabrica motores para aeronaves desde a Primeira Guerra Mundial.