O superesportivo Tuatara, da montadora SSC North America, recuperou o título de mais rápido entre os veículos fabricados em massa. Conduzido por um piloto profissional, o carro percorreu um trecho de estrada de 11 quilômetros em Nevada a uma velocidade média de 508,73 km/h.
O hipercarro conta com 1.750 HP de potência, e chegou a atingir a velocidade máxima de 532,93 km/h durante os exames. Para atender aos critérios do recorde, o Tuatara viajou em direções opostas na autoestrada 160 na região de Pahrump e foi monitorado por 15 satélites de GPS.
Para reivindicar um recorde mundial, o Tuatara teve que atender a uma série de critérios, entre eles ser “um veículo de produção”, ou seja, idêntico ao carro que o qualquer cliente pode comprar (basta ter US$ 1,6 milhão disponível). A façanha também deve ser feita em uma via pública, garantindo condições de direção no “mundo real” que uma pista de corrida pode não oferecer. Pneus e combustível também não podem ser especiais para carros de corrida.
“Chegamos bem perto de atingir os números teóricos, o que é surpreendente de fazer em um cenário do mundo real em uma via pública”, afirmou o CEO da SSC, Jerod Shelby. “Já se passaram dez anos desde que batemos esse recorde com nosso primeiro carro, o Ultimate Aero, e o Tuatara está muito à frente. Seu desempenho reflete a dedicação e o foco com que buscamos essa conquista”, completou o executivo.
Por trás do volante, o campeão da série europeia das 24h de Le Mans, o britânico Oliver Webb disse que o carro pode ir ainda mais rápido. “Quando me aproximei dos 532 km/h, o Tuatara subiu quase 32 km/h nos últimos cinco segundos e ainda estava funcionando bem, não estava perdendo a força ainda. Os ventos laterais são tudo o que nos impede de alcançar o limite do carro”, avalia o piloto.
A SSC North America produziu o Ultimate Aero de 2004 a 2013 e, em 2007, o esportivo V8 recebeu o título de mais rápido do mundo, com uma velocidade máxima média de 410 km/h. O Aero manteve seu título por três anos até a chegada do Bugatti Veyron Super Sport em 2010, que atingiu 429 km/h – antes de ser destronado pelo Koenigsegg Agera RS, com 445 km/h em 2017.
O piloto Oliver Webb e o CEO da SSCNA, Jerod Shelby. Imagem: Will Lipman/SSCNA
Via: Engadget