Com o mundo esgotando suas fontes e recursos de matéria prima, o que resta é desenvolver alternativas para que tudo continue funcionando. Pensando nisso a mobilidade no futuro irá seguir outro padrão e, ao tudo indicava, ele seria elétrico. Entretanto, dentro desse contexto, o hidrogênio surge como algo ainda melhor e aspira ser o principal combustível dos novos veículos no futuro.

Um carro elétrico precisa ser carregado, em média, entre 12 e 14 horas para percorrer 250 quilômetros,. No entanto, ela ainda tem postos de recarga escassos e exige que o usuário tenha uma tomada doméstica. O hidrogênio pode ser uma solução para isso, já que ele é capaz de se acumular e de ser gerado a partir de fontes renováveis. Em reuniões recentes, empresas holandesas como Gasunie, Enagás, Repsol, Honda e Total, já têm debatido amplamente o tema, mostrando sua evolução.

Com o hidrogênio usado como combustível, a recarga duraria entre 4 e 5 minutos, assim como em um posto de gasolina convencional, e aumenta a capacidade do veículo, que fica com uma autonomia de 650 quilômetros. Grandes empresas do mercado automotivo como Toyota, Honda, Hyundai e Mercedes já começaram a produzir modelos que se alimentam desse material. No entanto, problemas em relação a pontos de recarga e ao custo ainda precisam ser resolvidos.

Alguns países europeus, como a Alemanha, e alguns estados dos EUA, como a Califórnia, já têm mais de 50 pontos de recarga com hidrogênio, mas existem poucos exemplos como esses no mundo. Além da capacidade tecnológica, um olhar sobre a infraestrutura global ainda precisa ser desenvolvido. Muitas empresas já estão mudando e alguns países como Japão e a Dinamarca já estabeleceram um prazo para a transformação em relação aos combustíveis fosseis acontecer.

Fonte: El País