A polêmica envolvendo o software da Volkswagen que frauda a quantidade de emissão de poluentes nos veículos parece ser maior do que se imaginava. De acordo com o jornal The New York Times, a montadora avisou nesta quinta-feira, 22, que está investigando a possibilidade de outros carros possuírem programas que também permitem a adulteração.

No início da semana, a agência Reuters divulgou um relatório apontando que a Volkswagen desenvolveu diversas versões da solução capaz de manipular os resultados dos testes. Fontes afirmam ainda que uma série de funcionários pode estar envolvida no caso.

Em setembro, a companhia confessou ter usado um software capaz de identificar quando um veículo a diesel estava sendo testado, reduzindo temporariamente as emissões de gases com o objetivo de obter um bom desempenho na prova. Até agora, cerca de 11 milhões de automóveis e veículos comerciais, incluindo modelos Golf, Passat e Jetta, foram afetados.

Segundo a companhia, o defeito pode ser corrigido com uma atualização de software ou com ajustes mecânicos.

O porta-voz da Volkswagen não quis comentar sobre o número total de carros que podem ter sido afetados.

Brasil

No Brasil, modelos 2011 e 2012 da picape Amarok podem apresentar informações de poluentes incorretas. A fabricante anunciou que enviará cartas aos proprietários desses automóveis a partir do primeiro trimestre de 2016 para que o sistema seja atualizado.