O assunto não é novo. Vira e mexe a tecnologia se inventa e reinventa e coloca máquinas no lugar de trabalhadores humanos nos mais diversos postos de trabalho. Com o avanço tecnológico dos últimos anos que popularizou o uso de bots e drones, algumas profissões estão fadadas à extinção.

O portal Business Insider já havia noticiado no ano passado uma lista com algumas funções que seriam exercidas somente pelas máquinas nos próximos 20 anos. Mas como duas décadas é muito tempo, vamos analisar como a tecnologia já está se tornando uma sombra nada agradável para os trabalhadores.

Entregadores

Um dos casos mais emblemáticos que retrata isso está relacionado aos profissionais que trabalham buscando ou entregando encomendas. Ou seja, entregadores, carteiros, motoristas de carros de entrega, entre outros.

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A Amazon começou a testar os drones em julho e espera que os dispositivos obtenham resultados satisfatórios. Além de mais rápidos, eles não exigem férias, trabalham aos domingos e não ficam parados no trânsito.

Taxistas

Não, não pense que o Uber (e outros serviços semelhantes, como o Cabify) é a única preocupação dos taxistas. Afinal, mesmo que as empresas de táxi acabem, os profissionais ainda poderiam se tornar motoristas particulares dessas companhias que hoje são concorrentes.

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Mas o que aconteceria se o transporte do futuro não exigisse a presença de motoristas? Parece algo muito distante de acontecer, certo? Errado. O primeiro táxi autônomo, chamado de nuTonomy, já até circula pelas ruas de Singapura em fase de testes e deve chegar ao mercado já em 2018.

Atendentes

E que tal comentarmos sobre a invasão dos bots no mercado de trabalho? Se você trabalha como atendente de alguma pizzaria, restaurante ou empresa que faz entregas por delivery, é melhor ficar preocupado.

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A rede de pizzarias Domino’s é um bom exemplo. No ano passado ela apresentou uma tecnologia em que o cliente tem apenas que apertar um botão para fazer o pedido da sua pizza favorita da rede. Inovar, aliás, é um hábito da empresa que já havia até mesmo lançado um game, lá em 2011, em que os jogadores montavam suas próprias pizzas virtualmente e podiam encomendá-las (na versão real) pelo próprio aplicativo para iPad.

Aqui no Brasil, o desenvolvedor Alfred Reinold, de Curitiba, criou um bot que permite solicitar qualquer produto pelo WhatsApp sem precisar passar alguns minutos com uma pessoa ao telefone. Além de solicitar pizzas, o CommerceChat, como é chamado, pode ainda agendar consultas em médicos e em outros profissionais.

Cozinheiros

Pode parecer estranho, mas os cozinheiros e chefs também podem perder seus empregos para as máquinas. Não são novas as notícias de restaurantes que trabalham com robôs para criarem os pratos. Há desde um robô chinês que sabe cozinhar até uma hamburgueria automatizada nos Estados Unidos.

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É claro que a criatividade humana dificilmente será substituída. Mas para quem é assistente de cozinha e tem funções bastante repetitivas, é preciso ficar de olho para não ser trocado por um funcionário feito de aço e com alguns parafusos.

Funcionários de bancos

O trabalho bancário muitas vezes é recheado de decisões baseadas em matemática. Os robôs são candidatos para substituirem os gerentes de bancos em breve, uma vez que eles poderão decidir se o cliente é apto para receber um empréstimo, ter um novo cartão de crédito ou abrir uma conta especial naquela instituição financeira.

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Para isso, os computadores seriam equipados com algoritmos que analisariam o cliente de acordo com os dados econômicos e histórico de finanças dele. Apesar de ousada, essa ideia não é exatamente nova. Basta considerar que há alguns anos não existiam os caixas eletrônicos que hoje realizam dezenas de operações antes feitas somente pelos atendentes. O mesmo processo aconteceu também com o internet banking.

Contadores 

Outra função que pode sumir em breve é a dos contadores, principalmente os que ganham a vida com funções bastante repetitivas e populares, como o preenchimento de declarações de imposto de renda. Com o algoritmo certo e o preenchimento correto dos campos indicados pelo próprio usuário, os bots podem substituir a força humana sem maiores problemas.

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Segundo o Business Insider, a chance de essa profissão ser robotizada é de 99% nos próximos 20 anos. Para quem está estudante ciências contábeis é melhor saber que nem tudo está perdido. Uma boa alternativa para escapar dessa concorrência desleal é focar o trabalho em áreas que necessitam do julgamento e senso humano.

Militares e pilotos

Não é nenhuma novidade que a cada ano que passa as forças militares dos países estão mais modernas. Pilotos de aviões de bombardeios estão sendo substituídos por drones e bombas já se mostraram mais efetivas para os propósitos de destruição em massa do que balas. Há ainda os drones de ataque, como é possível abaixo.

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Essa perspectiva é assustadora, mas infelizmente é mais atual do que pensamos. Recentemente, por exemplo, a Coreia do Norte realizou testes nucleares e divulgou que é capaz de enviar uma bomba atômica em míssil de longa distância. Ou seja, o ataque devastador não precisaria nem mesmo de um piloto para ser feito, como aconteceu em Hiroshima e Nagasaki, no Japão, em 1945.

Árbitros

Se você está na faculdade de Educação Física e sonha em ser árbitro esportivo, é bom escolher bem o esporte que deseja apitar. Cada vez mais modalidades contam com o auxílio de ferramentas tecnológicas que deixam as disputas mais justas.

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Vôlei, tênis, futebol americano, atletismo, natação… Não faltam esportes em que as máquinas conseguem substituir o olho humano para ver quem chegou primeiro e onde uma bola pingou na quadra. O futebol tradicional, contudo, ainda resiste às mudanças tecnológicas, apesar de ter se rendido recentemente aos sensores que avisam se a bola cruzou a linha do gol.

Funcionários de linhas de produção

Cada vez mais indústrias têm investido em máquinas que realizam o trabalho de montagem ou verificação exercido por funcionários de linhas de produção de grandes empresas, principalmente do setor de eletrônicos.

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A automação industrial também não é lá uma inovação e já acontece há muitos anos. Assim, quem trabalha nesse tipo de emprego é melhor ficar preocupado, principalmente pelo fato de que as máquinas podem trabalhar 24 horas por dia e não sofrem acidentes de trabalho e, mesmo se sofressem, não precisam ser indenizadas.

Operadores telemarketing

Se você não trabalha com telemarketing, talvez não se importe com a extinção dessa profissão. Contudo, muita gente vê nela o seu ganha pão do mês e pode perdê-lo em um futuro bastante próximo.

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Além da função já ter sido robotizada com atendimento eletrônico que permite até mesmo cancelar a assinatura de um serviço de internet, por exemplo. Os bots chegaram mais recentemente com a promessa de facilitar o atendimento possibilitando que o usuário não precise nem ao menos discar algum número.