Carros elétricos, robôs e programação: as cidades inteligentes vêm aí

Redação02/03/2018 11h59

Compartilhe esta matéria

Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

Aconteceu esta semana a Smart City Expo Curitiba, uma exposição internacional de soluções de tecnologia que pretendem tornar as cidades mais eficientes, igualitárias e sustentáveis. O evento, que teve origem em Barcelona, homenageia cidades que mostram inovações tecnológicas de urbanismo, e Curitiba é a primeira cidade brasileira a sediá-lo.

Estão presentes no evento órgãos públicos e empresas de mobilidade, energia e saneamento básico, entre outros setores. Elas exibem tanto soluções de infraestrutura urbana como alguns produtos voltados para consumidores finais. É o caso dos carros Zoe e Twizy, da Renault, dois veículos totalmente elétricos. 

O Zoe é o maior, com espaço para cinco pessoas, autonomia de 300 quilômetros e a capacidade de carregar totalmente suas baterias em duas horas e quarenta minutos numa estação especializada. Ele vem equipado com um sensor anticolisão que usa informações do computador do carro e de uma câmera especializada para alertar o condutor quando ele detecta que ele está distraído.

O Twizy, por sua vez, tem espaço apenas para o motorista e um passageiro atrás dele. Com tamanho bem reduzido, ele é capaz de andar 100 quilômetros e recarregar suas baterias com três horas e meia de conexão em qualquer tomada 220V, ou sete horas em uma tomada 110. Os dois carros já foram homologados no Brasil e já estão sendo vendidos para algumas empresas. Eles devem chegar ao mercado em breve.

Além de produtos, o evento também traz palestras nas quais gestores de políticas públicas, pesquisadores e empresário discutem o futuro das cidades. E também sao apresentados projetos educacionais que visam preparar as pessoas para as profissões do futuro. É o caso de uma iniciativa da secretaria municipal de educação de Curitiba que desenvolve cursos de robótica e programação com alunos da rede pública. Com o auxílio de mentores, estudantes do sexto ao nono ano do ensino  fundamental constroem projetos como um drone semeador e um robô capaz de seguir um percurso pré determinado.

De acordo com Carlo Ratti, um professor do MIT que ministrou uma palestra durante o evento, iniciativas educativas como essa são muito importantes. Isso porque a modernização das cidades não depende só do avanço da tecnologia, mas também de uma mudança na mentalidade dos cidadãos.

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital