Se os carros totalmente autônomos ainda podem demorar a chegar, pelo menos os freios de emergência autônomos já têm um prazo para se tornarem um padrão. A ideia é que o carro consiga parar a tempo de evitar uma colisão em caso de necessidade, mesmo que o motorista esteja desatento.
Nos Estados Unidos, já há 20 fabricantes de carros e caminhões que assumiram o compromisso de implantar o recurso como padrão até 2022. Atualmente, já há alguns veículos que oferecem esta função, mas são poucos modelos e normalmente ela é opcional.
O sistema usa uma combinação de radares, câmeras e lasers para calcular a distância de um objeto, junto com a velocidade em que o veículo está andando. Se for notada a chance de uma colisão, os freios são acionados automaticamente, evitando o choque ou, no mínimo, diminuindo o impacto.
Os sensores usados nesta tecnologia são os mesmos que as empresas que desenvolvem veículos totalmente autônomos, como é o caso do Google, estão usando. A diferença é que o carro ainda é conduzido por um motorista, e a ação autônoma acontece apenas em casos urgentes.