O ser humano está ficando obsoleto. Hoje em dia, os datacenters mais modernos já são operados quase que totalmente por software. Graças ao Software-defined infrastructure (SDI, ou infraestrutura definida por software), empresas de TI podem gerenciar novas soluções e aplicações aos seus datacenters de forma mais autossustentável, rápida e econômica.

Essa tecnologia já é empregada em pesquisas do genoma humano, tratamentos de câncer e até testes aerodinâmicos de carros de corrida, mas especialmente em computação de alta performance, soluções de big data, em ambientes físicos ou na nuvem.

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O SDI surge de um conceito conhecido como “hiperconvergência”. A hiperconvergência representa a combinação de componentes virtuais e físicos de uma infraestrutura de datacenter, tais como redes de armazenamento de dados, servidores, redes locais e remotas, resultando em um único pool de recursos computacionais orquestrados por software.

A hiperconvergência cruza a tecnologia do passado, já dominada pelo mercado de TI, com as principais tendências para o futuro próximo do processamento de dados em larga escala. Com a hiperconvergência, o hardware e o software evoluem de mãos dadas com o aumento de demanda.

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Segundo uma pesquisa do instituto Gartner, publicada neste ano, sistemas integrados de hiperconvergência serão responsáveis pelo investimento de 24% de todo o mercado de infraestruturas até 2019. Só neste ano, a previsão é de que essa tecnologia cresça 79% em popularidade.

A hiperconvergência – o encontro entre software e hardware num ambiente totalmente integrado e de fácil gerenciamento -, em conjunto com soluções em SDI – infraestruturas administradas por software -, é o que determinará os próximos passos da evolução da tecnologia em seus mais diversos aspectos, tanto para empresas quanto, mesmo que indiretamente, para o usuário final.