Por que apostar nos bancos de dados abertos

Os bancos de dados tradicionais nem sempre são mais suficientes para dar conta da diversidade das informações gerenciadas
Redação10/08/2016 15h11, atualizada em 12/08/2016 13h00

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Muitas das aplicações presentes atualmente nas empresas nasceram em uma época onde bancos de dados baseados em tabelas tradicionais eram suficientes para dar conta da diversidade das informações gerenciadas.

Num mundo em que a informação desestruturada ocupou a maior parte dos espaços e se tornou protagonista de algumas das decisões mais cruciais das empresas, os sistemas de bancos de dados precisaram evoluir para serem capazes de armazenar – e especialmente interpretar – dados que chegam em altíssima velocidade e sem obedecer estruturas formais.

As aplicações atualmente não são mais construídas de forma monolítica, tendo todos os dados centralizados em um único banco de dados gigante. As aplicações mais modernas têm sido desenvolvidas de forma distribuída, com módulos independentes, e por consequência temos diversos bancos de dados distribuídos focados em melhor armazenar e gerenciar os dados de cada módulo.

Essa é uma tendência que só deve se acentuar mais e mais nos próximos tempos. E não estamos falando apenas da incrível quantidade de informação gerada pelas redes sociais…

Internet das coisas, redes sociais e bancos de dados modernos

Reprodução

À medida que mergulhamos mais e mais na era da Internet das Coisas (IoT, em inglês), as montanhas de dados geradas por diferentes aparelhos transformam-se em massas até pouco tempo impensáveis de informação. Se você somar a isso à explosão de informação que se espalha pela internet e, especialmente, pelas redes sociais a cada segundo, dá para ter uma ideia do potencial de coleta de informação sensível para as empresas. Dá para ter, também, ideia do desafio de organizar e tirar sentidos dessa informação.

Nesse ambiente em que termos como Big Data e Smarter Analytics se tornam comuns, as aplicações precisam evoluir em duas frentes. Do ponto de vista de software, é preciso pensar em arqui teturas abertas e flexíveis, capazes de gerenciar enormes massas de informação e, ao mesmo tempo, serem de fácil implantação em diferentes ambientes.

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Mas há também o ponto de vista do hardware, que precisa ir além das caixas no datacenter. As máquinas precisam concentrar uma grande capacidade computacional e ao mesmo tempo serem flexíveis para permitir que as aplicações rodem com máxima eficiência. Se você se imaginar um dado que precisa ser analisado o mais rapidamente possível, qual o melhor lugar para estar senão diretamente na memória da máquina? As aplicações que rodam in memory oferecem velocidade e desempenho extraordinários, necessários para gerenciar as enormes quantidades de informação. Mais que isso, bancos de dados modernos, abertos e flexíveis são o melhor caminho para adaptar sua estrutura para a nova era da computação cognitiva, que já começa a ser o diferencial competitivo para os negócios.

Vários nomes entram em cena quando começamos a analisar essa revolução das aplicações: Hadoop, PostgreSQL, MariaDB, Spark, Neo4J, MongoDB, EnterpriseDB, Redis, Cassandra, gpuDB etc. O mundo open source é gigantesco em termos de soluções e tecnologias.

Talvez um dos aspectos mais interessantes dessa tendência é que sua infraestrutura já pode ter os requisitos para essa transição. Muitas vezes, sua estrutura pode ser mais produtiva, mais inteligente e mais eficiente – basta um olhar mais moderno para uma transição para o futuro.

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital