As empresas estão cada dia mais digitais e se deparam constantemente com novas oportunidades de negócios, mas é preciso estar preparado para aproveitá-las. Com o mercado competitivo, a margem de erro é pequena e os desafios saltam aos montes à frente dos gestores.
Entre as muitas necessidades de uma organização digital hoje em dia, uma delas certamente é a API: “Application Programming Interface”, ou “Interface de Programação de Aplicativos”. Trata-se de uma espécie de ferramenta que realiza a comunicação entre dois ou mais sistemas salvos na nuvem, permitindo o compartilhamento de arquivos, ferramentas, padrões e protocolos.
Os benefícios da adoção de APIs são muitos, e se estendem aos mais variados segmentos. Com elas, é possível, por exemplo, aumentar o alcance de parceiros e clientes, ter uma maior eficiência nos processos internos e também impulsionar a inovação dentro da empresa, ganhando competitividade no mercado.
Um bom exemplo são os chatbots. No Facebook Messenger, por exemplo, é possível criar um chatbot através da IBM Bluemix, que é uma plataforma de nuvem aberta, e usar a inteligência artificial da IBM Watson para que as empresas integrem parte de seus sistemas e atendimento aos clientes ao aplicativo de mensagens.
As APIs também ajudam impulsionar o e-commerce, pois facilitam a realização de pagamentos a partir das chamadas carteiras virtuais de forma que o processo ocorra harmoniosamente. Sua utilidade é notada ainda nas redes sociais: sites que disponibilizam a opção de compartilhamento de artigos e informações através de botões que direcionam para o Facebook e Twitter também passam pelas APIs. E as funcionaçidades podem se estender ainda no reconhecimento de imagens, analise de textos para a geração de insights, entre outras atividades.
No entanto, para aproveitar as vantagens da API é imprescindível desenhar uma estratégia adequada e assertiva para o seu negócio. Antes de tudo, o planejamento precisa incluir uma arquitetura ágil e flexível que permita mudanças rápidas de adaptação ou correção do fluxo de trabalho.
Nesse planejamento precisa estar determinado qual é o objetivo claro do projeto, as metas que precisam ser alcançadas, as ferramentas que estarão integradas e também as considerações em relação ao investimento. A obtenção destas respostas ajuda a evitar problemas futuros.
Se a ferramenta escolhida for voltada para processos internos da empresa, o ideal é que ele seja aberto e integrado (já que está integrado em nuvem), permitindo uma colaboração ampla do trabalho, acelerando a inovação e reduzindo o prazo de lançamento no mercado. Com mais rapidez nas tomadas de decisões, o insight analítico pode potencializar as interações e decisões.
Agora, se o objetivo for usar a API como um produto para atrair novos parceiros ou integrar soluções com fornecedores, além do planejamento inicial, deve-se ter uma atenção maior à execução de todo o projeto e acompanhá-lo de perto para garantir que tudo esteja funcionando como esperado.
Não se esqueça que a API também é capaz de aprimorar as experiências de consumidores e clientes, que exigem aplicativos e serviços rápidos, responsivos e seguros, sendo este mais um modelo de negócio a ser explorado.
Por fim, definidas as etapas de planejamento, é a hora da execução. Este é o momento no qual os gestores são capazes de identificar erros e acertos na fase inicial do projeto e validar ou desconsiderar suas hipóteses. Por isso, certifique-se que a API está totalmente integrada à estratégia da empresa e de que ela contribua de forma mensurável para o negócio.