Nunca se produziu tantos bytes de informação quanto hoje, e a situação só tende a se agravar com o passar dos anos. Essa superdemanda cria novos desafios para empresas, que precisam lidar com volumes gigantescos de dados e recorrer a novas ideias sobre como aproveitar seu armazenamento de forma mais eficiente.

O estudo “Voz da Empresa”, de maio deste ano, mostra que metade das empresas nos Estados Unidos guarda ao menos 100 terabytes de dados em soluções mais caras de armazenamento. No entanto, pelo menos 80% destes dados são acessados com pouca ou nenhuma frequência.

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 Isso gera um custo extremamente alto e desnecessário para a empresa, que poderia recorrer a uma solução mais acessível para guardar informações que não dependem de acesso instantâneo. A economia inclui valor reduzido por cada gigabyte, e também evita o uso desnecessário de energia.

Uma destas possibilidades é trocar o armazenamento em disco da camada 2 e 3, que são aquelas acessadas de forma muito esporádica, por fita. Esta tecnologia é barata e permite guardar grandes volumes de dados com preços baixos, embora não apresente altas velocidades, tornando seu uso ideal justamente para quem precisa armazenar informações que não são acessadas frequentemente.

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Uma outra vantagem é o fato de que fazer essa transição também permite reduzir o footprint da operação. Ou seja: é possível armazenar quantidades maiores de dados em um espaço físico menor, chegando a até 30 petabytes de informações em uma área de cerca de 1 metro quadrado.

O fato é que a infraestrutura certa, adequada às necessidades de cada empresa, permite investimentos mais precisos, que resultam em melhor desempenho e economia de recursos, gerando melhores resultados.