EyeDrive auxilia Apple na coleta de dados para criar seus mapas

Software funciona integrado a uma série de sensores em carros da companhia; ele define a rota e para onde o motorista precisa ir
Da Redação09/09/2020 22h35, atualizada em 10/09/2020 16h22

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Criar uma base sólida para o segmento de veículos autônomos exige de uma empresa como a Apple uma plataforma robusta de geolocalização. Focada na evolução do Apple Maps, a gigante do Vale do Silício desenvolveu o EyeDrive, um aplicativo que funciona integrado a uma série de sensores presentes em veículos da empresa, dedicados à coleta de dados.

Um dos carros da frota, modificado, foi batizado de Ulysses. O veículo combina algoritmos com a tecnologia do EyeDrive para capturar e enviar imagens para a base de dados do Apple Maps.

Além de um iPad rodando o EyeDrive, o Ulysses ainda conta com um conjunto de lentes Zeiss e até um Mac Pro 2013, responsável pelo processamento de dados durante o mapeamento. Um volume de informações tão grande demanda espaço de armazenamento. Por isso, cada veículo é equipado com um conjunto de quatro SSDs de quatro terabytes cada.

Planos da Apple incluem expansão de mapeamento para outros países. Créditos: Sundry Photography/Shutterstock

Manter o sistema de mapeamento funcionando requer, no entanto, algumas precauções por parte da Apple. Veículos como o Ulysses ficam estacionados em local alugado e secreto. Apenas duas pessoas entram nos carros por vez, uma dirige e a outra fica responsável pela triagem de dados utilizando o EyeDrive. Por fim, uma inspeção diária garante que todos os equipamentos estejam funcionando.

Como o EyeDrive opera

Basicamente, o iPad embarcado com o EyeDrive fica responsável por alguns passos importantes do processo. Pelo app, o profissional responsável decide quais imagens capturadas serão armazenadas ou descartadas. O aplicativo desenvolvido pela Maçã também dita onde o motorista deve ir e quais ruas devem ser monitoradas. Confira uma captura de tela do app funcionando no tuíte abaixo:

Após um dia de trabalho, uma nova checagem é feita em todo sistema para evitar imprevistos. A partir daí, os discos de armazenamento sólido são fisicamente removidos e enviados diretamente a sede da Apple.

Além de operar o sistema em grande parte nos EUA, a empresa pretende expandi-lo gradualmente para outras regiões como, Canadá, Europa e Japão.

Via: 9to5Mac


Colaboração para o Olhar Digital

Da Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital