A prefeitura de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (4) uma notícia importante sobre a pandemia de Covid-19 na cidade. O Hospital de Campanha do Anhembi, em operação desde abril, será fechado a partir deste mês, refletindo uma menor demanda por leitos na capital paulista.

Segundo o prefeito Bruno Covas, a situação epidemiológica da cidade dá tranquilidade para o fechamento do hospital sem riscos. Durante o projeto, previa-se a utilização de 1.800 leitos, mas só 870 foram credenciados e, no pico de internações, houve uma ocupação de 601 pacientes.

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A primeira etapa da desativação do hospital já foi cumprida no início do mês de agosto, reduzindo o número de leitos de 870 para 310 e, no início de setembro, o número foi reduzido para 150 leitos. A desativação completa está prevista para a próxima semana, no dia 10 de setembro. Neste momento, há apenas 38 pacientes internados. Ao todo, foram 6.350 pessoas atendidas no local.

O Hospital Municipal de Campanha do Anhembi foi montado para receber casos de baixa e média complexidade, mas, segundo a prefeitura, perdeu sua função não apenas pela desaceleração do coronavírus, mas também pela ampliação da rede hospitalar no período, com a abertura de leitos permanentes.

O anúncio vem na esteira de uma série de notícias mais animadoras sobre a situação da pandemia no Brasil. O país vem apresentando uma redução na média móvel de óbitos por Covid-19, e estudos apontam uma redução da taxa de contágio no país a um patamar inferior a 1, o que significa uma gradual redução no número de casos.

O estado de SP também avança

Não foi só a capital que trouxe notícias animadoras nesta sexta. O governo anunciou uma atualização do Plano São Paulo, que dita regras de circulação e reabertura do comércio de cada região do estado. Com o anúncio desta data, a maior parte do estado já está na fase amarela do plano de reabertura, e apenas duas áreas ainda seguem na fase laranja.

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Na fase amarela, a maior parte do comércio já pode ser retomada, incluindo bares e restaurantes, mas com restrições de lotação, horários limitados de funcionamento e outros protocolos de segurança.

Ainda não há nenhuma área do estado na região verde, que seria a próxima fase, com um relaxamento ainda mais amplo das medidas de restrição do comércio. Para avançar nas etapas, uma região precisa controlar sua taxa de ocupação de leitos hospitalares e conseguir se manter dentro dos patamares mínimos de novos casos e óbitos.